Os rastreios mais recentes nas escolas, que decorreram durante a semana passada, identificaram 340 casos positivos de covid-19 em mais de 225 mil testes, de acordo com um balanço divulgado esta segunda-feira pelo Ministério da Educação.
Na terceira fase do programa de testagem massiva nas escolas, que arrancou na segunda-feira com a reabertura das escolas secundárias, foram testadas mais de 225 mil pessoas, incluindo neste nível de ensino também os alunos. Além do secundário, foram ainda realizados testes à covid-19 nas escolas dos 2.º e 3.º ciclos em concelhos com mais de 120 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
No total, o rastreio permitiu identificar 340 casos positivos, o equivalente a uma taxa de positividade de 0,15%, próxima dos 0,1% registados na fase anterior. Para o Ministério da Educação, o resultado mais recente demonstra “que também os alunos contribuem indubitavelmente para a afirmação das escolas como lugares seguros”.
No rastreio realizado na reabertura do pré-escolar e 1.º ciclo, a taxa de positividade registada tinha sido também inferior a 0,1%, com 80 casos de infeção entre mais de 82 mil testes.
Em comunicado, o ministério acrescenta ainda que “paralelamente a esta testagem massiva em ambiente escolar, são feitos testes regulares de saúde pública, nomeadamente aquando da deteção de casos positivos, procurando identificar-se e quebrar-se cadeias de transmissão, dentro e fora dos portões das escolas”.
Com todos os ciclos de ensino já a funcionar presencialmente, na próxima semana os testes rápidos de antigénio disponibilizados pela tutela vão ser realizados aos docentes e não docentes das escolas do pré-escolar ao secundário e aos alunos a partir do 10.º ano, nos concelhos de maior risco, com mais de 120 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.109.991 mortos no mundo, resultantes de mais de 147 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.965 pessoas dos 834.638 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.