Ao todo, concorrem 16 forças políticas pelo círculo eleitoral do distrito de Faro e a quem o POSTAL pediu para responderem a quatro perguntas de forma sintética.
1 – Que balanço das realizações positivas e/ou negativas faz desta legislatura?
Ao longo da última legislatura, que durou apenas dois anos e que foi marcada pela pandemia da Covid-19, fomos extraordinariamente massacrados no Algarve, pelo que o balanço é negativo. Tivemos 4 deputados do PS na AR, mas nunca sentimos que as nossas dificuldades fossem ouvidas em Lisboa. Houve muitas promessas, mas questionamos onde, por exemplo, param os 300 milhões de ajuda suplementar prometidos pelo primeiro-ministro.
2 – Quais os problemas e necessidades com que se defronta o Algarve que deveriam ter tido uma resposta adequada e não tiveram?
O primeiro é a saúde, todos os partidos, em campanha recordam este problema, mas a verdade é que a resposta é zero. Atualmente, temos tempos de espera de quase 1000 dias tanto para consultas como para cirurgias, e temos concelhos com 1 médico de família para 1000 cidadãos, não podemos ficar impávidos e serenos perante a situação.
Outro destaque é o emprego, ou melhor, o desemprego. Realço a incapacidade de promover a diversificação económica, em que é urgente apostar na desburocratização e na criação de condições atrativas para captação de novos negócios.
3 – Indique sucintamente cinco das principais propostas do seu partido/coligação para o Algarve nos próximos quatro anos.
- Reformar o SNS para o adaptar às reais necessidades não deixando ninguém para trás.
- Descentralização político-administrativa, devolvendo capacidade de decisão aos algarvios e aos poderes locais.
- Aumentar a oferta de habitação como forma de promover a baixa dos seus preços e tornar a habitação mais acessível aos algarvios.
- Simplificar e desagravar o IRS de forma a aumentar os salários líquidos dos algarvios.
- Aumentar a autonomia das escolas públicas no Algarve e possibilitar aos pais algarvios a liberdade de escolha da escola dos seus filhos.
4 – Quais são as suas expectativas para estas eleições e quantos deputados pensa o seu partido eleger no Algarve?
Acreditamos e estamos a trabalhar para eleger um deputado liberal pelo Algarve, porque fará toda a diferença para todos os algarvios. É fundamental pôr o Algarve a crescer, com menos impostos, maiores salários líquidos e emagrecendo o Estado Central. Devolver o poder às pessoas ao descentralizar, com maior liberdade de escolha na educação e saúde. Combater a corrupção e aumentar a transparência, reformando a justiça.