A extinção do SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras foi adiada por seis meses, após votação favorável da Assembleia da República, esta sexta-feira, com a justificação da necessidade de reforçar o controlo nas fronteiras devido ao rastreio ou verificação de casos covid-19. A proposta foi apresentada pelo Partido Socialista, esta semana.
“Considerando a evolução da situação epidemiológica em Portugal, nas últimas semanas, relativa à pandemia da doença COVID-19, prevê-se a necessidade de reforçar o controlo fronteiriço, designadamente no que concerne à verificação do cumprimento das regras relativas à testagem”, lê-se na exposição de motivos do projeto socialista apresentado.
Dado que o PSD se opôs à extinção do SEF, Rui Rio encara positivamente o adiamento do processo, dado que permite ao próximo Governo, que será eleito a 30 de janeiro, “repensar” a extinção daquele organismo.
O adiamento foi aprovado com os votos favoráveis do PS, Chega, Iniciativa Liberal, PAN e as abstenções do PSD, CDS, PCP, BE, PEV.
– Notícia do Expresso, jornal parceiro do POSTAL