Prepare-se para uma noite diferente. A superlua mais brilhante de 2025 vai iluminar o céu esta quarta-feira, 5 de novembro, oferecendo um dos espetáculos naturais mais impressionantes do ano. É a segunda de três superluas previstas e, segundo a NASA, será também a que parecerá maior e mais luminosa.
A “Lua do Castor” e o seu significado
Conhecida como “Lua do Castor”, esta superlua de novembro recebe o nome das antigas tribos norte-americanas, que associavam esta fase lunar ao momento de preparar armadilhas antes do inverno.
O nome sobreviveu até hoje, tornando-se uma referência tradicional para os astrónomos e curiosos que seguem o calendário lunar.
De acordo com a NASA, o fenómeno ocorre quando a Lua atinge o perigeu, o ponto da sua órbita mais próximo da Terra, o que faz com que pareça até 14% maior e 30% mais brilhante do que o habitual.
Além do impacto visual, esta proximidade ligeiramente maior também intensifica as marés, embora sem consequências relevantes.
Quando e onde observar
O melhor momento para observar a superlua será pouco depois do pôr do sol, quando o satélite natural surge no horizonte. Nessa altura, a ilusão ótica provocada pela atmosfera terrestre faz com que pareça ainda maior. A NASA recomenda procurar locais com boa visibilidade e afastados da poluição luminosa, como praias, serras ou zonas rurais.
No entanto, o espetáculo pode depender das condições meteorológicas. Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), prevê-se céu muito nublado em várias regiões do país, especialmente no Norte e Centro, onde poderá ocorrer chuva fraca.
No Sul, há possibilidade de algumas abertas ao final da tarde, o que poderá permitir vislumbrar a superlua durante alguns minutos.
Um fenómeno que encanta e se repete
Embora a Lua cheia seja um evento mensal, as superluas são menos frequentes. Este ano, haverá três no total: a de outubro, já passada; a de novembro, agora iminente; e a terceira e última a 6 de dezembro.
A diferença entre uma lua cheia comum e uma superlua é de cerca de 50 mil quilómetros na distância à Terra. Pode parecer pouco, mas é o suficiente para transformar o luar num espetáculo visual que, em noites limpas, ganha contornos quase mágicos.
Mesmo que as nuvens impeçam a observação direta, o fenómeno continuará a ser registado por observatórios e astrónomos em todo o mundo, oferecendo imagens deslumbrantes para quem não conseguir vê-lo a olho nu.
A próxima oportunidade para assistir a uma superlua só voltará em 2026. Por isso, se o tempo ajudar, vale a pena levantar os olhos do ecrã e olhar para o céu, nem que seja por alguns minutos.
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