Conhecida por revolucionar as viagens aéreas de baixo custo na Europa, a Ryanair tem vindo a consolidar a sua presença em Portugal, especialmente no Algarve, com a sua forte presença no aeroporto em Faro. Fundada em 1984, a companhia irlandesa começou com rotas curtas entre a Irlanda e o Reino Unido. A companhia é conhecida pela sua política de “tolerância zero” e, neste artigo, falar-lhe-emos de mais uma situação com um passageiro que comprova que a Ryanair não ‘perdoa’ infrações a bordo.
Saiba mais sobre a infração
A Ryanair celebrou a decisão de um tribunal de Malta, que aplicou uma multa de 2 mil euros a um passageiro por fumar a bordo de um avião e desobedecer às ordens da tripulação. O incidente ocorreu no passado dia 22 de março, num voo entre Colónia, na Alemanha, e Malta.
A companhia aérea reforçou o seu compromisso em garantir viagens seguras e respeitosas para passageiros e tripulantes, evitando perturbações causadas por comportamentos inadequados. Para isso, tem uma política rigorosa de “tolerância zero” contra passageiros indisciplinados.
A empresa afirmou que “é inaceitável” que outros passageiros tenham de suportar interrupções desnecessárias devido ao comportamento inadequado de uma pessoa. Para evitar situações semelhantes, a Ryanair pode aplicar sanções como proibição de viagens, colaboração com as autoridades locais e pedido de indemnização por danos causados, segundo a Executive Digest.
Não é caso isolado
O caso não é isolado. Recentemente, a companhia aérea anunciou que deu início a um processo criminal contra um passageiro retirado de um voo pela Guarda Civil espanhola. O incidente aconteceu a 17 de janeiro, num voo entre Lanzarote e Santiago de Compostela. O passageiro insistiu em ocupar um lugar que não lhe estava atribuído e alegou falsamente ser diplomata da ONU.
A situação levou a um atraso de 40 minutos no voo, causando transtorno a todos os passageiros a bordo. Segundo a companhia, o passageiro mostrou uma atitude “verbalmente agressiva” quando a tripulação lhe pediu para apresentar o cartão de embarque.
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Infração sujeita a pena de prisão
A Ryanair defende que episódios como este devem ter consequências legais para dissuadir futuros comportamentos inadequados. Caso seja condenado, o passageiro poderá enfrentar uma pena de prisão entre três meses e um ano.
Reforço de cumprimento das regras
A companhia aérea tem vindo a reforçar o cumprimento das regras de segurança e boas práticas nos seus voos. Entre as medidas aplicadas está a recusa de embarque a passageiros que apresentem sinais de comportamento inadequado antes da descolagem.
Para além disso, a tripulação é treinada para lidar com situações de conflito a bordo, garantindo a segurança de todos os passageiros.
Respeito pelas normas de conduta da companhia
A Ryanair apela ao respeito pelas normas de conduta e lembra que o incumprimento pode resultar em multas, processos judiciais e até prisão. Os passageiros são incentivados a reportar qualquer comportamento inadequado para que as medidas necessárias sejam tomadas rapidamente. A empresa reitera o seu compromisso em garantir uma experiência de viagem segura e cómoda para todos.
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