Em pleno mês de agosto, milhares de portugueses e espanhóis rumam aos destinos de férias, aproveitando os dias de calor e a pausa laboral prolongada. Tratando-se de uma das épocas mais procuradas do ano, a elevada afluência de turistas aumenta inevitavelmente a probabilidade de cruzar o caminho com viajantes cuja atitude pode comprometer a tranquilidade do período de descanso.
O jornal desportivo espanhol, Sport, cita um agente de viagens da agência Taruma que publicou um ranking com os cinco tipos de turistas que, na sua opinião, devem ser evitados. O especialista descreve de forma detalhada várias atitudes e comportamentos que considera capazes de influenciar negativamente a experiência de qualquer pessoa em viagem.
O turista que não quer gastar um euro
Segundo a mesma fonte, o primeiro tipo a evitar é o “turista rato”. Caracteriza-se por recusar qualquer tipo de gasto e procurar imitar experiências turístico-culturais de forma improvisada. “Em vez de visitar lugares emblemáticos, prefere levar os filhos a percorrer secções de supermercados que se assemelhem minimamente a aquários ou museus”, revela no vídeo.
Para o agente de viagens, este tipo de viajante tende a escolher destinos que reproduzem outras paragens mais famosas, priorizando ofertas de baixo custo e experiências pré-formatadas. O agente de viagens refere que este comportamento pode transformar atividades simples em experiências pouco autênticas para os restantes visitantes.
Vida noturna acima de tudo
O segundo perfil de turista que o especialista aconselha a afastar-se é o “party animal”, um turista centrado apenas na vida noturna. Apesar de acumular anos de viagens, raramente se interessa pelos locais que visita durante o dia, preferindo bares, discotecas e festas. Conforme a mesma fonte, há casos em que o consumo de álcool durante as férias é tão intenso que se torna motivo de comentário entre outros viajantes.
Refere a mesma fonte que este tipo de visitante valoriza pouco o património cultural ou natural das regiões que visita, limitando-se aos circuitos festivos. Esta atitude pode gerar ruído, distúrbios noturnos e desconforto junto de quem procura descansar.
Obcecado pela praia e pelo futebol
O terceiro lugar no ranking é ocupado pelo “turista praias”, uma figura que associa férias exclusivamente à presença de mar e areia. “A sua mala pode conter apenas artigos de praia e, em alguns casos, chega mesmo a brilhar com a intensidade do sol de verão”, ouve-se no vídeo publicado pelo agente de viagens no TikTok.
Em quarto lugar surge o “hooligan”, um turista fortemente ligado ao futebol. O agente de viagens assinala que este visitante fala quase exclusivamente sobre o seu clube e, muitas vezes, nem é sócio efetivo. Qualquer tentativa de conversar sobre outro assunto é rapidamente desviada para o tema do desporto.
Por fim, escreve o jornal Sport que o quinto lugar do ranking é ocupado pelo “turista cleptómano”. Trata-se de um turista que retira das unidades de alojamento objetos, como pilhas, lâmpadas ou rolos de papel higiénico. Embora aparentemente inofensivo, este tipo de comportamento pode causar constrangimentos aos restantes hóspedes e provocar prejuízos aos estabelecimentos.
Identificar atempadamente este tipo de viajante pode evitar incidentes e contribuir para uma estadia mais tranquila. A publicação refere ainda que alguns hotéis assumem medidas discretas para prevenir furtos recorrentes no interior dos quartos.
Como reduzir o impacto destas situações
Escreve o jornal que a melhor forma de evitar experiências negativas passa por planear com antecedência, optar por destinos menos saturados e manter uma postura observadora nas áreas comuns. Evitar comportamentos reativos e escolher horários alternativos para visitas pode também reduzir o contacto com estas situações.
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