A Câmara de Albufeira assinou o auto de consignação da empreitada de renovação das condutas adutoras e distribuidoras de água entre Ferreiras e Cerro do Ouro, orçada em mais de quatro milhões de euros, informou o município.
As obras têm um prazo de execução de 11 meses e a primeira fase vai começar esta semana, prolongando-se até 11 de abril, calendarizou a autarquia, alertando que os trabalhos vão provocar “constrangimentos” no trânsito na estrada de Paderne, entre Ferreiras e Cerro do Ouro, refere a autarquia em comunicado.
A Câmara advertiu os munícipes de que as obras poderão também provocar “interrupções pontuais no abastecimento de água na zona afeta à intervenção”, mas frisou que são necessárias para melhorar a rede de abastecimento para evitar perdas de água, no âmbito das medidas de combate aos efeitos da seca que atinge o Algarve.
“A partir desta semana e até 11 de abril, haverá constrangimentos no tráfego rodoviário ao longo da Estrada de Paderne, entre Ferreiras e o Cerro do Ouro, devido à substituição de condutas adutoras de água de grande diâmetro no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”, justificou a Câmara do distrito de Faro.
O auto de consignação da referida empreitada foi assinado na terça-feira e as obras têm um custo estimado de 4,3 milhões de euros, dos quais 3,5 milhões serão financiados pelo PRR, quantificou a Câmara de Albufeira.
O município esclareceu que as condutas a renovar têm “grandes dimensões” e garantem o “encaminhamento de água potável aos depósitos, para que haja posterior distribuição aos domicílios”.
Os trabalhos projetados até 11 de abril vão realizar-se no troço entre o restaurante Sangria e o desvio para a Estrada do Escarpão, precisou.
“É geralmente nas condutas que, a haver fugas de água, são em quantidades consideráveis, pelo que era urgente a remodelação das mesmas”, argumentou o presidente da Câmara de Albufeira, José Carlos Rolo, citado na nota.
José Carlos Rolo classificou a empreitada de remodelação de condutas adutoras e distribuidoras como “imprescindível” para “valorizar a qualidade de vida dos munícipes” e garantir que o abastecimento de água é feito “sem fugas” e com “menos desperdício de águas”.
O autarca pediu, por isso, a “compreensão” e a “colaboração” dos munícipes e de quem circula na zona durante o período de realização das obras.
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