O preço das casas para arrendar no Algarve subiu 4,3% em julho face ao mês anterior. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 13,4 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de julho deste ano, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação trimestral, a subida foi de 10,5% e a anual de 14%.
Em julho, os preços na região apenas desceram em Vila Real de Santo António (-1,8%). Em sentido contrário, subiram em Lagos (6,6%), Faro (6%), Albufeira (4%), Tavira (3,6%), Loulé (3,3%), Portimão (2,9%) e Olhão (2,4%).
O município mais caro para arrendar casa é Loulé (16 euros/m2), seguido por Lagos (14,5 euros/m2), Albufeira (13,6 euros/m2), Portimão (11,9 euros/m2), Tavira (11,8 euros/m2) e Faro (11,6 euros/m2).
Em contrapartida, os mais económicos são Olhão (10,3 euros/m2) e Vila Real de Santo António (10,5 euros/m2).
A nível nacional, a habitação para arrendar registou uma subida de 3,8% durante o mesmo período, situando-se em 15 euros/m2.
Preço de arrendamento em julho subiu em doze capitais de distrito
O preço de arrendamento em julho subiu em doze capitais de distrito, com Évora (8,1%) a liderar a lista. Seguem-se Funchal (6,4%), Faro (6%), Aveiro (4,8%), Viseu (2,8%), Santarém (2,7%), Porto (2,4%), Setúbal (2,2%), Viana do Castelo (1,4%), Coimbra (1%), Castelo Branco (1%) e Lisboa (0,8%). Por outro lado, os preços desceram em Leiria (-6,9%) e Braga (-0,9%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 20,1 euros/m2. Porto (15,7 euros/m2) e Funchal (14,2 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Évora (11,6 euros/m2), Faro (11,6 euros/m2), Aveiro (11,4 euros/m2), Setúbal (11 euros/m2), Coimbra (9,6 euros/m2), Braga (8,2 euros/m2) e Viana do Castelo (8 euros/m2).
Já as cidades mais económicas são Castelo Branco (5,8 euros/m2), Viseu (6,3 euros/m2), Leiria (7,4 euros/m2) e Santarém (7,6 euros/m2).
Distritos que lideram as subidas de preço
Dos 17 distritos e ilhas analisados, Viana do Castelo (10,6%) e Aveiro (8,7%) lideram as subidas de preço das casas para arrendar em julho. Seguem-se Viseu (7,2%), ilha da Madeira (6,1%), Faro (4,3%), Vila Real (4,1%), Coimbra (3,6%), Lisboa (3,4%) e o Porto (3%). Com subidas inferiores a 3% encontram-se os distritos de Leiria (2,8%), Setúbal (2,6%), Évora (2,1%), Braga (1,1%) e Santarém (0,7%).
Por outro lado, os preços desceram em Portalegre (-3%), Castelo Branco (-1,4%) e Beja (-0,8%)
De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (18,7 euros/m2), seguido pela ilha da Madeira (13,9 euros/m2), Porto (13,8 euros/m2), Faro (13,4 euros/m2), Setúbal (11,8 euros/m2), Évora (10,1 euros/m2), Coimbra (9,5 euros/m2), Aveiro (9 euros/m2), Leiria (8,9 euros/m2), Viana do Castelo (8,9 euros/m2) e Braga (8,4 euros/m2).
Os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (5,9 euros/m2), Castelo Branco (6,3 euros/m2), Viseu (6,4 euros/m2), Vila Real (6,5 euros/m2), Santarém (7,1 euros/m2) e Beja (8,1 euros/m2).
Preços subiram em todas regiões portuguesas com a exceção do Alentejo
Durante o mês de julho, os preços das casas para arrendar subiram em todas regiões portuguesas com a exceção do Alentejo onde os preços estabilizaram (0,4%). A liderar as subidas encontra-se a Região Autónoma da Madeira (5,7%), seguida pelo Algarve (4,3%), Área Metropolitana de Lisboa (3,5%), Norte (3,5%) e Centro (3,3%).
A Área Metropolitana de Lisboa, com 17,9 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pela Região Autónoma da Madeira (13,8 euros/m2), Algarve (13,4 euros/m2) e Norte (12,6 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (8,5 euros/m2) e o Alentejo (9,4 euros/m2) que são as regiões mais baratas.
Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
O idealista inclui ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descarta todos os anúncios que se encontram na sua base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
O relatório completo está disponível aqui.
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