José Gusmão defendeu esta sexta-feira um apoio ao combustível maior e mais fácil para os pescadores. “O atual modelo é um absurdo burocrático que parece ser desenhado para que os pescadores não o consigam utilizar”, acusa o candidato do Bloco de Esquerda (BE) em comunicado.
Ainda para o BE, “o critério das 120 lotas para acesso aos apoios sociais é irrealista”.
José Gusmão reuniu com as Associações de Pescadores de Monte Gordo e Tavira, com quem discutiu ainda as reformas que considera “miseráveis” dos pescadores e “a necessidade de garantir que os pescadores recebem, pelo menos, reformas acima do limiar de pobreza”.
O candidato do Bloco de Esquerda defendeu ainda que o sistema de informação do IPMA deve ser agilizado de forma a que a informação sobre abertura e fecho dos períodos de pesca para cada dia seja divulgado de manhã. Para o BE, “essa é a única forma de permitir aos pescadores tradicionais não vejam o seu material destruído pela pesca de arrasto por não terem acesso atempado a essa informação”.
José Gusmão disse finalmente que o mercado do peixe deve ser regulado, de forma a assegurar uma distribuição mais justa do rendimento. Esse objetivo, “passa por definir preços mínimos aos pescadores ou margens máximas para os preços em lota”. O candidato defendeu que o modelo de gestão das pescas exige “uma participação maior das associações de pescadores do que aquela que existe hoje, nomeadamente na fase de decisão”.
