O exame do secundário de Português, o segundo com maior número de alunos inscritos (41 mil estudantes do 12.º), marca esta sexta-feira o arranque de mais uma época de provas nacionais condicionada pela pandemia.
Tal como no ano passado, os exames só contarão para efeitos de acesso ao ensino superior e não para a conclusão do secundário. E o modelo de prova manterá um conjunto de perguntas opcionais, mas em menor número e com menos peso na classificação final.
Foi esta a forma que o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) encontrou para atenuar os impactos de mais um ensino letivo parcialmente à distância (desta vez durante o 2.º período), mas evitando, por outro lado, o disparar de resultados que se verificou no ano passado. O número de classificações de 19 e de 20 valores duplicaram e provas que são tradicionalmente difíceis para a generalidade dos alunos, como Biologia e Geologia e Física e Química, viram as médias subir até 3 valores. A Matemática A a nota mais atribuída foi a de 19 valores.
Ao todo, são 151.863 os alunos do secundário inscritos para os exames do 11.º e do 12.º, que deverão fazer 245 mil provas. A grande maioria (81%) fará os exames para efeitos do acesso ao ensino superior – realizam as provas pedidas pelos cursos aos quais pretendem candidatar-se -, mas há ainda 12% de estudantes a repetirem exames para tentar melhorar a nota e 8% que precisam para aprovação, por terem anulado ou chumbado à respetiva disciplina.
A prova de Biologia e Geologia, com 42 mil inscritos, é a mais procurada, seguindo-se Português, Matemática A (39.400) e Física e Química A (38.400).
A 1.ª fase dos exames decorre entre 2 e 16 de julho, os resultados são afixados a 2 de agosto, seguindo-se depois e até 20 desse mês a candidatura ao concurso nacional de acesso.
Notícia exclusiva do nosso parceiro Expresso