
Luís Guerreiro, natural do concelho de Loulé, faleceu esta madrugada, 14 de Agosto, no Hospital de Faro, vítima de uma doença prolongada, aos 56 anos.
Engenheiro civil de formação e homem de letras por vocação, dedicou grande parte da sua vida à divulgação da história do Algarve, dando mesmo a conhecer inúmeras figuras e factos. Era um comunicador de excelência que desenvolveu e promoveu inúmeras iniciativas culturais que marcaram a região, sendo o Festival Literário Internacional de Querença (FLIQ) a mais recente, que este ano realizou a segunda edição.
Foi também um dos impulsionadores para a criação da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, da qual era o actual presidente, e onde divulgou a vasta obra do seu patrono, na área da antropologia, e ampliou o espólio bibliográfico da instituição, constituindo um dos maiores acervos documentais sobre o Algarve.
A Direcção Regional de Cultura do Algarve já demonstrou o seu sentido pesar e em nota de imprensa realça que “o contributo cultural e o legado que nos deixa sobre a história local e regional é inquestionável. Aos familiares, amigos e Fundação Manuel Viegas Guerreiro apresentamos as nossas sinceras condolências”.
(Cátia Marcelino / Henrique Dias Freire)