Quando o tema é revisão automóvel, é certo que a periodicidade e o preço a pagar varia de carro para carro. Há veículos que apenas precisam de ir à revisão a cada 10.000 km ou a cada seis meses e há até quem precise de levar o seu veículo à oficina com maior frequência. De qualquer forma, existem algumas maneiras de gastar menos dinheiro, ou pelo menos de não gastar mais do que o planeado na hora de fazer a avaliação ao óleo do motor, aos travões e filtros de ar.
Preste atenção às garantias
Quando comprou o seu automóvel, provavelmente um dos fatores que mais lhe chamou à atenção foi o facto de o carro ter, pelo menos, três ou quatro anos de garantia. A garantia pode ser um alívio para o condutor, no que toca à manutenção do veículo, mas convém ter alguns cuidados. Em primeiro lugar só poderá fazer uso da garantia se fizer a revisão no concessionário oficial da marca.
Para além disso, o site da Turbo alerta para a existência de algumas reparações que não são abrangidas pela garantia, muitas delas relacionadas com os chamados materiais de desgaste. Foles de direção, lâmpadas e escovas do limpa para-brisas são exemplos de materiais de desgaste. Assim sendo, antes de levar o carro à revisão avalie o que está ou não incluído na garantia, para que possa decidir se vale mais a pena ir ao concessionário da marca ou a uma oficina independente.
As oficinas independentes são mais baratas
De acordo com um estudo da DECO Proteste, ir a uma oficina independente sai mais barato do que se optar pelo concessionário da marca. Para além disso, uma vez que as marcas não fabricam os automóveis, as peças são sempre compradas, tal como numa oficina independente. A diferença de preço entre uma e outra está apenas no custo da mão de obra, pelo que a qualidade das reparações não fica comprometida ao recorrer a uma oficina independente.
Guarde e verifique as faturas
Guarde sempre as faturas porque existe a possibilidade de um dia ir à oficina substituir um componente e na semana seguinte, na revisão, dizem-lhe que esse mesmo componente não está em condições e terá de ser trocado. Nestas situações a fatura serve de comprovativo de que o arranjo foi feito há pouco tempo, pelo que poderá não ter encargos nesta segunda substituição.
“Se ao receber uma fatura tem dúvidas, por exemplo, no tempo necessário para a substituição das pastilhas de travão, ou quanto à necessidade da operação realizada, guarde a fatura e questione a própria marca do carro”, esclarece a Turbo. Isto porque os intervalos de manutenção, as ações a realizar e os tempos de intervenção estão previstos pelo fabricante.
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