À medida que o tempo passa, os condutores vão ganhando alguns vícios e um deles pode ser o de arrancar o carro em segunda. Apesar de poderem sentir um maior conforto, o mesmo não irá sentir a embraiagem e a caixa de velocidades. Mesmo assim, há uma ou outra situação em que arrancar em segunda pode ser mesmo a melhor escolha.
De acordo com o Observador, regra geral, arrancar em segunda obriga o disco de embraiagem a suportar a fricção durante mais tempo, já que as rotações do motor e das rodas vão demorar mais tempo até estarem sincronizadas. Desta forma, o disco de embraiagem será sujeito a um esforço bastante maior do que iniciando a marcha em primeira.
Se arrancar em segunda for um hábito para si, saiba que pode estar para breve uma visita à oficina, já que vai começar a sentir o cheiro a queimado nos momentos em que faz o ponto de embraiagem, para além de sentir alguma instabilidade durante a condução, não esquecendo o ruído que irá ouvir quando trocar as mudanças.
Há situações em que arrancar em segunda pode ser benéfico
O único momento apropriado para arrancar em segunda é numa descida. Pode deixar o carro descair e rolar até ganhar a velocidade ideal que o permite colocar a segunda velocidade. No entanto, este conselho não se aplica para descidas muito acentuadas. Aqui deverá iniciar em primeira, para não deixar o carro embalar demasiado, e só depois poderá fazer a transição para a segunda velocidade.
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