Em comunicado, a Câmara de Silves adianta que a reabertura gradual dos serviços “irá implicar a aplicação de medidas específicas por forma a garantir o funcionamento em segurança de uma série de áreas”, tendo sido tida em consideração “a salvaguarda e proteção da saúde” de trabalhadores e munícipes.
A reabertura dos serviços e instalações do município obedecerá a algumas regras, nomeadamente, a rotatividade de equipas, com alternância entre trabalho presencial e teletrabalho, e a prática de horários desfasados entre os trabalhadores, consoante os setores de atividade.
Apesar do previsto reforço de higienização, os serviços de atendimento ao público deverão ser feitos preferencialmente através de telefone, email e videochamada, com exceção para “situações urgentes e inadiáveis”, mediante marcação prévia.
Será, ainda, obrigatório “o uso de máscaras para o acesso ou permanência nos edifícios e serviços de atendimento ao público, sendo tal obrigatoriedade apenas dispensada quando, em função da natureza das atividades, o seu uso seja impraticável”.
Segundo o município, os prazos “para a prática de atos processuais ou procedimentais no âmbito dos procedimentos administrativos continuarão suspensos”.
As medidas irão vigorar até às 23:59 do dia 19 de maio de 2020, “sem prejuízo de eventuais prorrogações em função da avaliação que, em cada momento, seja feita da adequação das medidas agora adotadas”, conclui.
Os mercados municipais de Silves reabriram hoje com novas regras, nomeadamente, o controlo de acessos em função da capacidade de carga e o reforço da higienização, com vista a combater a propagação do novo coronavírus, entre outras.
Portugal entrou domingo em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1.1 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.074 pessoas das 25.702 confirmadas como infetadas, e há 1.743 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.