Já se imaginou sob um céu noturno, iluminado por ondas de luzes verdes, vermelhas e azuis? Este espetáculo deslumbrante, conhecido como auroras boreais no hemisfério norte e auroras austrais no hemisfério sul, é um dos fenómenos naturais mais impressionantes do planeta. Mas como surgem estas luzes mágicas no céu?
As auroras resultam da interação entre o vento solar – partículas carregadas emitidas pelo Sol – e o campo magnético da Terra. Quando estas partículas alcançam o nosso planeta, chocam com a magnetosfera e são conduzidas para os polos. Ao chegarem à ionosfera, colidem com átomos de oxigénio e azoto, liberando energia sob a forma de fotões. A cor da aurora depende do gás envolvido e da altitude, segundo o National Geographic:
- Verde: oxigénio, entre 100 e 300 quilómetros.
- Vermelho: oxigénio, acima de 300 quilómetros.
- Azul ou violeta: azoto, em altitudes mais baixas.
O termo “aurora” foi cunhado por Galileu Galilei em 1619, inspirado na deusa romana da alvorada, acreditando que as luzes seriam uma reflexão do Sol na atmosfera, uma teoria que mais tarde se revelou errada.
Para assistir a este fenómeno, os melhores locais incluem Noruega, Suécia, Finlândia, Islândia, Canadá e Alasca. O inverno é a melhor época, pois as noites mais longas e escuras aumentam as hipóteses de visibilidade. Uma dica interessante é contar 27 dias desde a última aurora forte, pois este intervalo coincide com o tempo que o Sol leva para completar uma rotação, ligando a atividade solar à formação das auroras.
Este é o momento ideal para planear a sua viagem, já que estamos no ciclo solar que atingirá o pico em 2025. Descubra mais sobre o vento solar e o que o torna essencial para este espetáculo natural.
Se está à procura de um fenómeno inesquecível, talvez seja hora de olhar para o céu e deixar-se deslumbrar pelas auroras boreais e austrais.
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