
Os Jovens Sem Fronteiras (JSF) e toda a família missionária espiritana estão de luto, “pela partida tão precoce da Beatriz Bernardo Alexandre, dos Jovens Sem Fronteiras de São Brás de Alportel, com apenas 16 anos de idade”.
Em nota de pesar, o movimento de jovens católicos ligados à Congregação dos Missionários do Espírito Santo exclama em oração “Que o Senhor da Messe, na sua misericórdia, a acolha no seu regaço, e a recompense pela caridade sem fronteiras com que viveu a sua vida”.
“Rezamos também pela sua família e pelos grupos e comunidades a que pertencia. Que o Senhor os conforte a todos e fortaleça na fé”, refere ainda.
Beatriz Bernardo Alexandre era aluna do 11º ano, do Curso de Ciências Sócioeconómicas. O seu Agrupamento de Escolas Belchior Viegas, em São Brás de Alportel, decretou três dias de luto pela sua morte.
Nídia Amaro, diretora do Agrupamento, manifestou, em nome de toda a comunidade escolar, “o mais profundo pesar pelo falecimento de Beatriz Bernardo Alexandre”, e endereça à família e aos amigos “as mais sinceras e sentidas condolências”.
Também o Município de São Brás de Alportel, “neste momento de profunda tristeza”, manifestou “em nome da nossa comunidade são-brasense, o mais profundo pesar pelo falecimento da jovem são-brasense Beatriz Bernardo Alexandre, endereçando as mais sinceras condolências e solidariedade a toda a sua família, aos amigos e à comunidade escolar”.
Os Jovens Sem Fronteiras são um movimento missionário que se organiza em grupos paroquiais espalhados pelo país inteiro contando já com alguns núcleos em França, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Angola. Procura fazer a animação missionária nas paróquias levando a que “as comunidades se consciencializem da dimensão universal da Igreja, procurando ampliar a voz dos sem vez e sem voz: aqueles que a globalização e a tecnologia teimam em deixar para trás”.
O seu raio de acção procura ser da dimensão do seu nome. “Dentro e fora das fronteiras, onde a Justiça é ainda uma miragem e a Paz um sonho que tarda em ganhar contornos de realidade, aí procuram estar os JSF com todas as suas limitações e dificuldades, mas sempre com o entusiasmo de quem procura ser guiado pelo Espírito”, refere na sua página de rede social.
Segundo o movimento, “do contacto muito concreto com a realidade missionária nos países mais pobres sentiu-se a necessidade de criar uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento: Sol Sem Fronteiras, que respondesse de uma forma mais eficaz aos apelos da Igreja Missionária e desse uma maior cobertura aos trabalhos do movimento”.
O movimento de jovens católicos ligados à Congregação dos Missionários do Espírito Santo incita a todos que “achais que a Internet é um meio que estravaza fronteiras e que pode ser o porta-voz de grandes causas levando a que haja um compromisso de todos pela humanização da humanidade, lanço-vos um desafio: Onde os outros apenas navegam ou surfam, tentem voar mais alto procurando aquilo que os olhos não vêm, mas que o coração já conhece”.
Beatriz Bernardo Alexandre era uma jovem socialmente empenhada, considerada por muitos que a conheciam como “uma menina excepcional”. Será recordada como “uma linda menina, meiga, cheia de sonhos e com uma alegria contagiante”.
O POSTAL presta também sentidas condolências aos pais, todos os familiares e amigos por esta partida tão prematura da jovem Beatriz Bernardo Alexandre.

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