
Ilda Velhinho de Sousa, de 91 anos, está desaparecida há cinco dias, em Faro. Até ao momento não existem informações que conduzam ao seu paradeiro.
O POSTAL falou com Noberto Correia, filho da desaparecida. “As forças de segurança continuam as buscas para tentar encontrá-la”, começou por afirmar ao nosso jornal.
“Há relatos que indicam que a minha mãe possa ter sido vista na região de Gambelas, no sábado e mais recentemente, na segunda-feira”, prossegue.
Ilda Velhinho de Sousa vivia sozinha perto da Estação Ferroviária, na Baixa de Faro. “A minha mãe vivia sozinha, no entanto, tinha apoio domiciliário de manhã e à hora do almoço e uma presença constante da minha parte”, revela o filho ao POSTAL.
“Se ela realmente foi vista em Gambelas é um pouco estranho porque já é um pouco distante de casa. A minha mãe circulava normalmente nos arredores da residência, no quarteirão próximo ou, quanto muito, fazia uma visita até à igreja mais próxima, a igreja de São Pedro, em Faro”, explicou.
Norberto Correia confessou ao POSTAL que a mãe já “tinha tido, há relativamente pouco tempo, uma espécie de distanciamento da residência, no entanto, esteve desaparecida somente uma questão de horas”.
Familiares aperceberam-se da ausência da idosa no sábado à tarde
O filho da idosa explicou ao POSTAL que Ilda de Sousa foi vista pela última vez no sábado à tarde. “Falámos com a minha mãe por volta das 13 horas, altura em que ela ainda estava em casa. Os familiares só se depararam com a sua ausência ao chegarem ao seu local de residência por volta das 16/16:30 horas”.
Ilda de Sousa apresenta alguns sinais de desorientação e falhas de memória. “Devido à idade, tem alguns distúrbios, algum cansaço inerente da vida e, uma vezes está absolutamente normal, outras vezes há alguns esquecimentos”, revelou Norberto Correia.
A idosa vestia um casaco preto, calças castanhas e levava uma mala de mão castanha.Tem o cabelo grisalho e branco. É magra e tem cerca de 1,5 metros de altura.
O desaparecimento já foi comunicado à polícia Judiciária, PSP, GNR assim como hospitais, rede segurança social, instituições bancárias e até à Polícia Marítima.
O filho revelou ao POSTAL que “perante uma situação destas de ausência, evidentemente que se levantam todas as hipóteses. Comunicámos à polícia marítima, pois o facto dela ter caído à Ria Formosa poderia ser uma hipótese um pouco remota, mas não deixa de ser uma hipótese”, sublinhando que “já fomos informados que até ao momento não existe qualquer sinal”.
“As possibilidades vão sendo reduzidas há medida que o tempo vai passando, mas continuamos com a esperança de que vai ser encontrada“, realçou.
O filho sublinha que “não é mesmo nada fácil ter uma pessoa que nós gostamos nestas circunstâncias. É a primeira experiência que estou a ter e nunca mais quero ter nenhuma deste género”.
A família solicita todo o apoio e divulgação no desaparecimento de Ilda de Sousa.
Alguma informação pertinente deve ser comunicada à PSP, GNR, hospitais ou ao filho, através do número 919 877 180.
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