A aldeia de Martim Longo, no concelho de Alcoutim, volta a transformar-se, nos dias 15 e 16 de novembro, no centro das tradições rurais algarvias com a realização da XVI Feira da Perdiz — um fim de semana dedicado à natureza, gastronomia e cultura serrana.
De acordo com o Município de Alcoutim, “esta feira é um símbolo da identidade do concelho Alcoutim. É o reencontro entre a tradição e o presente, onde a natureza, a gastronomia e a convivência se cruzam num mesmo espaço de partilha”, sublinha o presidente da Câmara, Paulo Paulino.
Sob o voo das negaças e o aroma a castanha assada, o evento promete dois dias de experiências genuínas, com largadas de perdizes, montarias, demonstrações de falcoaria, provas caninas, showcookings e atividades equestres.
Entre concursos, exposições, bailes e animação itinerante, o público poderá viver de perto a energia das tradições cinegéticas e o espírito comunitário que marca o interior algarvio.
A gastronomia é outro dos grandes atrativos, com destaque para a cataplana de perdiz com cogumelos e castanhas, a par da demonstração culinária “Criatividade Gastronómica Algarve–Andaluzia”, que valoriza a ligação cultural e gastronómica entre as duas regiões.
O programa inclui ainda o tradicional magusto popular, concursos de mel e de matilhas, e espetáculos musicais com Jorge Guerreiro e D’Abalada, entre outros artistas que prometem animar as noites serranas.
Mais do que uma mostra gastronómica ou um evento cinegético, a Feira da Perdiz é apresentada pela autarquia como uma “homenagem à relação entre o homem e a terra, ao equilíbrio entre a caça sustentável, a biodiversidade e a cultura local”.
A iniciativa é organizada pela Câmara Municipal de Alcoutim, com o apoio da Associação Inter-Vivos, da Federação de Caçadores do Algarve, do ICNF, da Associação de Caçadores Cerro dos Cabeços, Lutão, e da Junta de Freguesia de Martim Longo.
O programa completo está disponível em: cm-alcoutim.pt/37314/xvi-feira-da-perdiz.
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