Dois suspeitos de terem abalroado no Algarve uma embarcação da GNR e provocado a morte a um militar da corporação foram detidos ao fim da tarde de hoje, disse à Lusa fonte oficial da Guarda Nacional Republicana.
O porta-voz da GNR avançou que os dois suspeitos foram localizados e identificados pelos militares da Guarda na ponte internacional que atravessa o rio Guadiana, que depois os entregou à Polícia Judiciária para serem detidos.
Carlos Canatário afirmou que os dois suspeitos, de nacionalidade espanhola, estão referenciados por tráfico de droga e na viatura em que circulavam quando estavam a atravessar a ponte foram encontradas grandes quantidades de dinheiro.
O porta-voz da GNR admitiu que possa haver mais suspeitos envolvidos no abalroamento, continuando o dispositivo com as diligências de controlo de pessoas e movimentos.
No âmbito das diligências que estão a ser feitas, os dois suspeitos foram abordados pelos militares da GNR quando seguiam numa viatura de matrícula espanhola em direção a Espanha na ponte internacional do Guadiana, disse o porta-voz da GNR, acrescentando que um dos detidos tinha um hematoma grande na cara.
Um militar da GNR morreu e três ficaram feridos na segunda-feira à noite, após a embarcação em que seguiam ter sido abalroada por uma lancha de alta velocidade que tinha sido detetada no rio Guadiana, no Algarve, que a Guarda suspeita que esteja relacionada com tráfico de droga.
Segundo informação da GNR, na sequência de um alerta sobre uma embarcação de alta velocidade que se encontrava no rio Guadiana, foram acionados militares do Destacamento de Controlo Costeiro de Olhão, da Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras, com o objetivo de proceder à sua localização e abordagem.
Durante a intervenção, a embarcação da GNR foi abalroada pela lancha rápida, resultando na morte de um militar e três feridos ligeiros, que já receberam alta hospitalar.
Após o embate, a lancha de alta velocidade foi encontrada a arder a duas milhas (quase quatro quilómetros) do local onde ocorreu o acidente no rio Guadiana, ao largo de Alcoutim, no distrito de Faro, tendo os ocupantes fugido, segundo a GNR.
Ao longo do dia de hoje estiverem em curso, no rio Guadiana e nas suas margens, diligências para apurar as circunstâncias em que ocorreu o incêndio e a fim de recolher prova material e localizar os suspeitos.
Estas diligências decorrem com o apoio da Polícia Marítima, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e da Guardiã Civil, de Espanha.
A GNR acionou o apoio psicológico da Guarda para acompanhamento dos militares envolvidos e respetivas famílias.
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