Rui Silva, de 35 anos, arguido do processo Hells Angels terá sido assassinado por uma dívida de droga no valor de 10 euros e pelo furto de alguns bens. O homem foi encontrado morto em São Brás de Alportel, a 4 dezembro do ano passado, avança o Correio da Manhã.
Segundo a mesma fonte, o assassinato de Rui, membro dos Hells Angels resultou de uma ação engendrada entre quatro homens e uma mulher, com idades entre os 35 e os 48 anos. Estes cinco indivíduos, segundo um acórdão do Tribunal da Relação de Évora revelaram “falta de pudor em seguir as mais basilares regras de vivência em sociedade e demonstraram um sangue-frio impressionante e uma atuação metódica na concretização da morte”.
O corpo foi encontrado, com golpes no pescoço e cabeça, por populares, junto de uma estrada de terra batida na zona da Fonte Férrea.
‘Rui Gordo’ ou ‘Max Silva’, nomes pelos quais a vítima era conhecida, segundo a investigação, caiu numa armadilha e foi atraído para a casa de dois suspeitos. Quando ali chegou foi: imobilizado, amarrado e colocado num carro. De seguida, foi transportado até ao caminho de terra batida e com os braços atrás das costas, foi obrigado a ajoelhar-se e executado friamente com um tiro na cabeça e uma facada profunda no pescoço.
Tudo se passou a 2 de dezembro. Os cinco suspeitos foram detidos dia 16 e colocados em prisão preventiva. Um deles recorreu por entender que a medida de coação colide com o princípio da presunção de inocência.