Se costuma circular pelas ruas desta cidade do Algarve, certamente já reparou neste edifício que se distingue dos restantes. É que a fachada de azulejos coloridos desta casa não passa despercebida. A casa foi construída à luz do movimento artístico Art Noveau, que surgiu no final do século XIX, e as linhas curvas, irregulares e assimétricas, assim como os mosaicos e formas, nomeadamente flores e animais, são outras características deste estilo modernista.
Vânia Brito Fernandes também não ficou indiferente à casa centenária que está situada perto do centro histórico de Faro e, estando à procura de casa para morar, decidiu que a queria comprar, apesar do investimento necessário para fazer as obras. Uma vez que a casa tinha grandes dimensões, Vânia desistiu da ideia de remodelar a casa apenas para habitação própria e decidiu que queria criar um outro tipo de projeto.
Embora inicialmente tivesse pensado em colocar a casa no mercado de arrendamento de longa duração, considerou depois que o melhor seria abrir um “espaço que pudesse ser partilhado com outros”, tal como avançou à NIT. Assim sendo, após as obras de remodelação que foram feitas segundo o desenho original, recorrendo a materiais e elementos decorativos do movimento Art Noveau, Vânia Fernandes abriu a Casa 1923 no formato de alojamento local.
O edifício que se encontra a poucos minutos da marina e do centro histórico de Faro tem dois pisos. O piso térreo tem agora uma cozinha equipada, salas de estar e de jantar e dois estúdios, um T0 e outro T1. Já o segundo piso tem um T2, com dois quartos e uma assoalhada comum, transformada numa cozinha e sala polivalente. Na zona exterior poderá encontrar uma pequena piscina.
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