Trezentos mil euros foi quanto a Câmara da Guarda pagou em dívidas atrasadas no mês de Janeiro passado, anunciou o presidente da autarquia do centro do país, Álvaro Amaro. Os valores pagos foram facturados no ano de 2011 e de acordo com edil, citado pela Agência LUSA, “praticamente fechámos o ano de 2011”.
Segundo o autarca, eleito pela coligação PSD/CDS-PP, o novo executivo herdou do anterior – socialista – uma dívida superior a sete milhões de euros, que já começou a abater.
O presidente da Câmara diz que o pagamento obedeceu ao critério de maturidade (antiguidade) da dívida e refere que “por essa maturidade de dívida, entrou na economia da Guarda, durante o mês de Janeiro, 300 mil euros. Vamos ver o que é que ocorrerá agora em Fevereiro e Março, porque o processamento vai ser assim. É uma questão de disciplina financeira e que vai dar bons resultados”, disse o autarca, sublinhando que passou a pagar aos fornecedores apenas uma vez por mês.
Gestão apertada nas empresas municipais
Na reunião de hoje, refere a Agência LUSA, o executivo aprovou ainda os contratos de financiamento para 2014 das empresas municipais Culturguarda (que gere o complexo do Teatro Municipal) e Guarda Cidade Desporto (que gere as piscinas municipais e os recintos desportivos), que registam uma diminuição em relação ao ano anterior.
Álvaro Amaro explicou que a verba da Culturguarda foi diminuída em 17% e a da Guarda Cidade Desporto em cerca de 30%, “sem grandes perdas” em termos de programação e de actividades.
Os contratos vigoram até ao dia em que o Tribunal de Contas se pronunciar pelo futuro das duas empresas municipais, observou o autarca, lembrando que o anterior executivo apresentou uma proposta para fusão das duas entidades.
Os dois vereadores do PS, José Igreja e Joaquim Carreira, abstiveram-se na votação e receiam que a redução “possa inviabilizar o funcionamento ou diminuir a qualidade do serviço que prestam as duas empresas municipais”.
(Com Agência LUSA)