A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Albufeira (AHBVA) escreveu ao Ministro da Administração Interna (MAI) e à Secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar sobre o elevado número de contraordenações de que são vitimas resultante dos radares fixos à entrada de Faro e Portimão.
Segundo a AHBVA, tal acontece “quando as viaturas se dirigem aos serviços do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA) assinalando a devida marcha de Emergência e em viatura caracterizada como ambulância”.
Os bombeiros de Albufeira receberam assim 349 multas, das quais 344 referentes a ambulâncias ao serviço de urgência médica e hospitalar devidamente identificadas, este ano.
Responder aos autos de contraordenação, de acordo com os bombeiros, é penoso, uma vez que os custos são: “172 horas de trabalho direto, portes CTT no valor de 1029,55€, 344 envelopes, 800 impressões, 800 folhas de papel, 344 deslocações aos serviços dos CTT”.
Em suma, os bombeiros querem que haja adopção de medidas de simplificação para este procedimento. “A par das forças de segurança facilmente poderá a ANSR identificar as matrículas das viaturas de emergência. Mais que não seja, num ato de boa-fé considerar que os Bombeiros e as suas ambulâncias de emergência e socorro quando estão em excesso de velocidade fazem-no com a marcha assinalada e efetivamente em socorro de alguém, como é sua função”, referem.