O Governo aprovou o projeto destinado a melhorar o Centro de Meios Aéreos de Cachopo, no concelho de Tavira, que tinha sido apresentado pelo município, anunciou esta segunda-feira a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve.
“O Governo, através das áreas governativas do Ambiente e Ação Climática, Infraestruturas e Coesão Territorial, reconheceu o relevante interesse público (RIP) da construção do Centro de Meios Aéreos de Cachopo, oportunamente solicitado pelo Município de Tavira”, informou a CCDR num comunicado.
A mesma fonte esclareceu que “o projeto Centro de Meios Aéreos (CMA) de Cachopo visa a requalificação da pista de aterragem de heliporto já existente à entrada da povoação de Cachopo”, freguesia serrana do concelho de Tavira localizada a cerca de 40 quilómetros da sede do município, no distrito de Faro.
A intervenção vai permitir também fazer a “delimitação de uma área de segurança em rede”, a “relocalização do depósito de combustível” e a “construção de um edifício de apoio à pista e aos operacionais que ali permanecem na época de incêndios e noutros fins de socorro e proteção civil”, assinalou a CCDR.
Vai ainda ser feita a construção de um hangar, a ampliação das redes de distribuição de água e de drenagem de águas residuais e a pavimentação da via de acesso ao local, acrescentou.
“A empreitada foi adjudicada pelo município de Tavira à firma Teixeira, Pinto & Soares, S.A. pelo valor de 2.371.948,63 de euros e tem um prazo de execução de 180 dias”, quantificou a CCDR.
O Centro de Meios Aéreos de Cachopo está integrado no projeto de cooperação transfronteiriça CILIFO – Centro Ibérico de Investigação e Combate aos Incêndios Florestais, financiado em 75% pelo Programa Interreg Espanha-Portugal (POCTEP), sublinhou.
A mesma fonte recordou que o heliporto de Cachopo assegura, junto com os de Monchique e de Loulé, “a cobertura do território do Algarve com infraestruturas de prevenção, deteção e combate a incêndios florestais, eventos sísmicos e outras ocorrências, permitindo uma intervenção de pessoas e meios mais rápida e eficaz”.
Desta forma, a região fica mais preparada para fazer a “preservação e valorização do património ambiental” e dispõe de um “centro alternativo de meios operacionais regionais”, justificou.