Uma abóbora de grandes dimensões, com 730 quilos, produzida em Paderne, Albufeira, poderá servir de alimento para três mil pessoas.
Os agricultores que a produziram esperavam que, a abóbora apelidada de “Claudinha”, pudesse participar no concurso “O Maior da Minha Aldeia” que se realizará em Paredes. Tal não será possível porque a abóbora “estalou” com o calor que se fez sentir nos últimos dias.
O futuro do legume poderá agora passar por instituições de solidariedade social para que sirva de alimento para milhares de pessoas, em forma de sopa, caso esteja em condições para tal.
Abóbora “não aguentou” com o calor
Cinco meses depois de ter sido plantada a abóbora “não aguentou” com o calor e fez com que as esperanças de José Rui Santos, agricultor de Paderne, caíssem por terra, apesar de todos os cuidados prestados.
O agricultor, no entanto, está feliz porque este exemplar teve um peso superior ao alcançado em 2022 por outra abóbora sua, no caso 699 kg.
Cláudia Fernandes, esposa e também agricultora revelou que os nomes que dão aos legumes gigantes provêm de nomes de família. Esta em específico ganhou o seu nome, “Claudinha”.
“Como já é nosso hábito, nós batizamos as nossas abóboras sempre que “vão” a concurso! Um ano foram batizadas com o nome das nossas avós, outro com das nossas mães e este ano com das suas filhas”, explicou Cláudia.
A agricultora conta que o casal estava radiante com o crescimento deste exemplar. “Foi a abóbora com melhor desempenho até hoje. A planta estava linda. Estamos tristes? Não não estamos”, referiu.
O casal já só pensa no futuro e tem neste momento outra abóbora com 550 kg, mas ainda está “escondida” do olhar alheio.
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