Os microplásticos são pequenas partículas de plástico com menos de 5 milímetros, resultantes da degradação de produtos maiores ou fabricados diretamente neste tamanho. Presentes em diversos ambientes, incluindo alimentos e água, os microplásticos levantam preocupações devido aos potenciais riscos para a saúde humana e questões quanto aos alimentos que devemos ou não ingerir.
Um dos comportamentos que mais contribui para a exposição a microplásticos é o aquecimento de alimentos em recipientes de plástico. Quando submetidos a altas temperaturas, esses materiais podem libertar partículas de microplásticos e substâncias químicas nocivas, como o bisfenol A (BPA) e os ftalatos, que podem migrar para os alimentos.
Segundo o site Vida Ecológica, para minimizar a exposição a microplásticos no dia a dia, são recomendadas as seguintes práticas:
- Evitar aquecer alimentos em recipientes de plástico: sempre que possível, opte por recipientes de vidro ou cerâmica para aquecer e armazenar alimentos. Os plásticos, mesmo aqueles indicados como seguros para micro-ondas, podem libertar microplásticos e substâncias químicas impróprias para ingerir.
- Filtrar água da torneira: a água engarrafada pode conter uma maior quantidade de microplásticos do que a água da torneira tratada. Utilizar filtros de bloco de carbono ou osmose inversa é uma forma eficaz de reduzir estas partículas.
- Evitar chávenas descartáveis: chávenas de papel para bebidas quentes possuem frequentemente um revestimento plástico que pode libertar microplásticos ao aquecer. Optar por chávenas reutilizáveis de vidro ou aço inoxidável é uma solução mais segura.
- Lavar a roupa em ciclos curtos e delicados, utilizando água fria: tecidos sintéticos, como poliéster e nylon, libertam microfibras durante as lavagens. Para minimizar este impacto, lave a roupa em ciclos curtos e frios e utilize filtros específicos na máquina de lavar.
Adotar estas medidas não elimina totalmente a exposição a microplásticos, mas contribui para uma redução significativa dos riscos associados. Reduzir o contacto com estes poluentes é essencial para proteger a saúde e o ambiente.
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