Ao todo, concorrem 16 forças políticas pelo círculo eleitoral do distrito de Faro e a quem o POSTAL pediu para responderem a quatro perguntas de forma sintética.
1 – Que balanço das realizações positivas e/ou negativas faz desta legislatura?
Positivo. O PAN apresentou 372 iniciativas, 111 foram aprovadas. Conseguimos conquistas cruciais como o Estatuto de vítima para crianças vítimas de violência doméstica, a Lei de Bases do Clima, o Regime Jurídico Proteção do Arvoredo, o alargamento dos dias para luto parental ou a interdição a menores de 16 anos em espetáculos tauromáquicos.
2 – Quais os problemas e necessidades com que se defronta o Algarve que deveriam ter tido uma resposta adequada e não tiveram?
Existem vários problemas dos quais destacamos 3: os serviços de saúde, que não oferecem condições dignas, nem para utentes, nem para profissionais; a EN125, que não garante a segurança dos seus utilizadores; e os problemas de seca, pois continuamos a fazer uma má gestão da água e a permitir o seu uso excessivo.
3 – Indique sucintamente cinco das principais propostas do seu partido/coligação para o Algarve nos próximos quatro anos.
É preciso recuperar de 4 crises graves: sanitária, social, económica e ambiental.
Uma prioridade imediata assenta na defesa do sistema de saúde, na construção do Hospital Central, na recuperação e ampliação dos centros de saúde e na contratação de mais profissionais, valorizando as suas carreiras.
Se é verdade que muitas pessoas gostariam de viver no Algarve, também é certo que encontrar casa aqui, a preços que uma família possa pagar, é praticamente impossível. Precisamos de casas condignas, acessíveis e com contratos de arrendamento de longo prazo. Esta questão está interligada com a mobilidade: a rede de transportes públicos com maior amplitude permitiria por exemplo a procura de casas no interior, o que por sua vez é uma das soluções para contrariar a sua desertificação. O investimento na ferrovia, a eliminação do pagamento de portagens na via do Infante e a requalificação da EN125 também são ferramentas de coesão e equidade social.
No ambiente, urge regenerar a paisagem mediterrânica e preservar o nosso património, como o Parque Natural da Ria Formosa, as Alagoas Brancas ou o Sapal de VRSA-Castro Marim, entre outros locais emblemáticos. Há também que fazer cumprir as orientações dos Planos de Adaptação às Alterações Climáticas! Sabemos que as zonas costeiras são as que mais vão sofrer com a subida do mar e no Algarve temos de ter essa questão em conta.
4 – Quais são as suas expectativas para estas eleições e quantos deputados pensa o seu partido eleger no Algarve?
Acreditamos e estamos a trabalhar para eleger um deputado liberal pelo Algarve, porque fará toda a diferença para A expectativa do PAN é eleger, no mínimo, um deputado pelo Algarve, o que será fundamental para levar ao Parlamento estas e outras causas, de tanto relevo para a região.
Nota: texto substituído pela versão correta a 27JAN. Aos leitores e particularmente aos visados, as nossas desculpas pelo lapso.