Dois jovens espanhóis, Guille e Náyade, foram apanhados de surpresa ao chegarem a uma praia italiana durante a sua viagem de mota até Roma. A razão? Descobriram que, em grande parte da costa, é preciso pagar para se poder tomar banho no mar, ao contrário do que acontece em Espanha.
A situação foi partilhada no TikTok através da conta @ninjagn13, onde o vídeo já soma milhares de gostos. Nas imagens, Guille mostra uma pequena zona gratuita junto ao porto e, a poucos metros, a área restante da praia, completamente privatizada. “Dá literalmente para duas toalhas, e todo o resto é praia privada”, comentou, citada pelo jornal digital HuffPost.
Segundo o casal, quando a parte livre está cheia, a alternativa é usar umas escadas colocadas nas rochas apenas para dar um mergulho rápido. “Metem umas escadinhas para que possas dar um chapuzão”, explicou, mostrando o improviso.
Ainda houve mais surpresas
A surpresa não foi apenas pela cobrança. O que também chamou a atenção dos viajantes foi o aproveitamento extremo do espaço: as espreguiçadeiras estão colocadas tão próximas da água que algumas até ficam parcialmente submersas.
O vídeo gerou centenas de comentários, muitos de italianos que quiseram esclarecer que este sistema não é novo. “As praias privadas existem há pelo menos 30 anos, ou mais. Há das duas: públicas e privadas. E as privadas nem são assim tão caras”, explicou uma utilizadora chamada @marinplt.
Para alguns defensores do modelo, as praias pagas oferecem vantagens claras: limpeza assegurada, serviços como guarda-sol, nadador-salvador, bar e refeições. “Estás muito mais tranquilo, sem multidões, e com o teu espaço garantido”, explicou a mesma comentadora, citada pela mesma fonte.
Vídeo TikTok @ninjagn13 | DR
Uma experiência ‘estranha’
Ainda assim, a experiência de pagar para se deitar na areia ou para aceder ao mar continua a causar estranheza a muitos turistas, sobretudo vindos de países como Espanha ou Portugal, onde o acesso livre às praias é a norma.
Apesar da surpresa inicial, o casal de espanhóis parece ter encarado o episódio com boa disposição, refere o HuffPost. E a sua publicação acabou por lançar um debate mais amplo sobre o uso privado do espaço público nas zonas costeiras.
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