A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação desceu para 0,801% em dezembro passado, face a 0,807% de novembro, e o capital médio em dívida aumentou para 58.207 euros, divulgou hoje o INE.
A prestação média manteve-se nos 253 euros, sendo 214 euros (85%) para amortização de capital e 39 euros (15%) para pagamento de juros.
Ainda de acordo com o INE, já nos contratos celebrados nos últimos três meses a taxa de juro desceu de 0,692% em novembro para 0,682% em dezembro e o valor médio da prestação desceu oito euros para 307 euros.
Também nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi de 120.389 euros, mais 1.696 euros do que nos três meses terminados em novembro.
No total do ano de 2021, diz o INE, a taxa de juro média anual para o total do crédito à habitação fixou-se em 0,821%, abaixo dos 0,957% de 2020.
O capital médio em dívida aumentou, em 2021, 2.428 euros para 56.668 euros e a prestação média mensal aumentou quatro euros para 237 euros.
Desde 2018 que tem subido todos os anos o capital médio em dívida no crédito à habitação, enquanto a taxa de juro implícita no crédito à habitação desce desde 2019.