O piloto português Miguel Oliveira (KTM) foi quinto classificado no Grande Prémio de Portugal em MotoGP, que decorreu este domingo no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão.
A prova portuguesa foi vencida pelo campeão mundial em título, o francês Fabio Quartararo, da Yamaha, naquela que foi a segunda alcançada no Autódromo Internacional do Algarve (AIA) e a primeira no campeonato, que passou a liderar.
O atual campeão em título da classe ‘rainha’ de motociclismo voltou a ser feliz na montanha-russa algarvia, onde venceu pela primeira vez em 18 abril de 2021.
“Fui até o limite. Para ser sincero, senti-me muito bem, tive um espetacular arranque, consegui [vencer] e estou superfeliz. É a primeira vitória da temporada. [Pensamento de] nunca desistir e isso é o mais importante”, confessou ‘El Diablo’, após vencer a corrida com o tempo de 41.39,611 minutos.
Quartararo, que partiu da quinta posição da grelha, chegou ao comando da prova à terceira das 25 voltas, terminando com o tempo de 41.39,611 minutos batendo o compatriota Johann Zarco (Ducati) por 5,409 segundos e o espanhol Aleix Espargaró (Aprilia), que foi terceiro, a 0,659.
Com estes resultados, Quartararo, campeão em título, é o primeiro piloto a bisar no Algarve, ascendendo Com este triunfo, Quartararo, campeão em título, é o primeiro piloto a bisar no Algarve, ascendendo ao comando do campeonato, com 69 pontos, os mesmos que tem o espanhol Alex Rins (Suzuki), que foi quarto depois de partir da 23.ª posição.
Nos restantes lugares do pódio ficaram, respetivamente, o também francês Johann Zarco (Ducati) e o espanhol Aleix Espargaro (Aprilia).
O português Miguel Oliveira (KTM) foi quinto classificado, depois de ter saído da 11.ª posição da grelha.
Quartararo volta a ser feliz na montanha russa de Portimão
Campeão mundial já tinha vencido no Algarve há um ano e dominou em 2022, num grande prémio em que Oliveira recuperou do 11.º para o 5.º lugar. É agora 8.º no Mundial de pilotos.
Parece um paradoxo, mas uma das razões para um piloto não ter a atenção da realização de uma prova motorizada é ter sido demasiado bom. Foi o que aconteceu este domingo no GP Portugal de MotoGP, em que o vencedor, Fabio Quartararo, raramente apareceu na transmissão televisiva, tal o domínio que conseguiu no ondulante circuito de Portimão.
O francês da Yamaha, atual campeão do mundo, respondeu bem ao bom arranque de Joan Mir (Suzuki), que rapidamente se colocou na frente, aproximando-se paulatinamente do espanhol. E depois de o ultrapassar, ninguém mais viu Quartararo, que num ritmo impressionante foi ganhando tempo na frente enquanto as verdadeiras lutas estavam lá mais atrás.
A primeira pelo 5.º lugar, entre Miguel Oliveira, Aleix Espargaró, Alex Rins e Alex Márquez. O português partiu de 11.º, no final da primeira volta já era 6.º e acabou por terminar em 5.º lugar, depois do golpe de teatro com que terminou a outra luta com que a realização se entreteve, enquanto Quartararo dominava sozinho lá na frente.
O 2.º lugar era então uma luta entre Mir e Johann Zarco (Pramac), à qual se juntou Jack Miller (Ducati). A sete voltas do final, o australiano tentou ultrapassar Mir para o 2.º posto, na curva 1 do Autódromo Internacional do Algarve, perdeu a frente e levou consigo o espanhol, campeão mundial em 2020, acabando com a corrida dos dois. Com isso, o pódio ficou entregue a Zarco e Aleix Espargaró (Aprilia), permitindo também a subida de posições de Miguel Oliveira (KTM).
Esta foi a primeira vitória de Fabio Quartararo esta temporada e a segunda na montanha russa de Portimão – venceu no GP Portugal do ano passado. O francês coloca-se também na frente do Mundial, com 69 pontos, o mesmo número de pontos de Alex Rins.
Miguel Oliveira terá lamentado o não aparecimento da chuva este domingo em Portimão, depois de ter sido o mais rápido na manhã de sábado a rodar em pista molhada. O 5.º lugar deixa-o em 8.º no Mundial, com 39 pontos.
O Mundial de MotoGP segue agora apenas uns quilómetros para este: no próximo fim de semana, disputa-se já o GP Espanha, no circuito de Jerez, na Andaluzia.
- Com texto do Expresso, jornal parceiro do POSTAL, e com Lusa