O treinador adjunto da seleção portuguesa de futebol de sub-21 desvalorizou esta segunda-feira, véspera da receção ao Chipre, em Faro, a falta de eficácia da equipa na fase de apuramento para o Europeu, em que só soma vitórias.
“Preocupar-nos-ia muito mais se não estivéssemos a conseguir criar essas situações [de golo]. Amanhã [terça-feira], mais uma vez, temos uma oportunidade para o fazer, com mais frequência ainda. E, naturalmente, os golos aparecerão”, afirmou Alexandre Silva, membro da equipa técnica liderada pelo selecionador Rui Jorge, que estará novamente ausente do banco depois de, na semana passada, ter testado positivo ao novo coronavírus.
Em quatro jogos na qualificação para o Europeu de sub-21, à exceção da goleada ao Liechtenstein (11-0), os portugueses venceram três partidas pela margem mínima, sempre por 1-0.
A última dessas partidas foi na sexta-feira, no Chipre, que será novamente adversário no encontro de terça-feira marcado para o Estádio de São Luís, em Faro, às 20:15, em que Portugal será comandado no banco por Romeu Almeida, ‘número dois’ de Rui Jorge.
O adjunto Alexandre Silva antecipou esta partida como “mais uma boa oportunidade para mostrar a qualidade do jovem jogador português”, lembrando que o resultado será “uma consequência” da forma como a seleção portuguesa aborda os jogos.
“Somar no sentido de desenvolver é a forma como encaramos os jogos. Depois, o resultado será uma consequência. Temos tido estabilidade no grupo de jogadores que temos escolhido, temos apresentado algum volume ofensivo, criando oportunidades de golo, e é isso que vamos procurar amanhã [terça-feira]. E, acima de tudo, procurar que as pessoas sintam orgulho e se sintam representadas a ver a nossa seleção”, frisou o adjunto de Rui Jorge.
Com as ausências de Paulo Bernardo (teste positivo ao novo coronavírus) e André Almeida (isolamento profilático), titular no Chipre, o técnico ressalvou que a seleção portuguesa terá, obrigatoriamente, alterações no ‘onze’.
“São dois jogadores importantes para a nossa equipa. Felizmente, como o Rui [Jorge] tem referido, temos muitas boas opções e de qualidade neste espaço e será uma oportunidade para outros jogadores poderem demonstrar todo o seu valor e qualidade”, sublinhou Alexandre Silva.
O adjunto português afirmou que não espera, porém, mudanças na forma de jogar do Chipre, à exceção de uma possível condicionante.
“É pouco expectável que as duas equipas alterem muito a sua forma de encarar o jogo. Uma condicionante é a diferença do relvado: do São Luís para Larnaca, em termos de dimensões, poderá impactar um pouco a forma como o jogo se vai desenrolar. Mas, em termos de estrutura e da forma de estar, esperamos poucas alterações no adversário”, concluiu Alexandre Silva.
No Grupo D da fase de qualificação para o Europeu de 2023, Portugal ocupa o primeiro lugar, com 12 pontos em quatro jogos, seguido da Grécia (11 pontos, com mais um jogo), Chipre e Islândia (sete pontos), Bielorrússia (três pontos, com mais um jogo) e Liechtenstein (zero pontos, com mais dois jogos).