Espetáculos de teatro, cinema e performances de dança são algumas das propostas da nona edição de Encontros do DeVIR, entre 20 de setembro e 04 de novembro, em Faro, anunciou a organização.
Para a edição de 2023 do evento temático que “desafia a arte a olhar para a ecologia” foram criadas 13 obras, as quais abordam a “mutação climática e a emergência ecológica”, anunciou em comunicado o Centro de Artes Performativas do Algarve (DeVIR/CAPa).
Alertar para as alterações climáticas a partir de expressões artísticas, é o objetivo do festival que decorre em duas fases, realizando-se a segunda entre janeiro e fevereiro de 2024.
Sob o mote “de onde Vimos? Para onde Vamos?” os encontros do DeVIR “estruturam a apresentação da sua programação em quatro espetáculos e em quatro momentos únicos” que se repartem “por dois ou três dias” e contemplam duas sessões destinadas a alunos das escolas secundárias e uma outra para o público em geral.
O primeiro espetáculo “Aquilo que há de vir”, uma criação da atriz, performer e encenadora Paula Diogo, com as participações da poetisa e jornalista ucraniana Yuliia Lliuka e da designer digital Oksana Drachkovska, vai decorrer em 12 e 13 de outubro, no Cineteatro Louletano, em Loulé.
Entre 19 e 21 de outubro, é apresentado no CAPa, em Faro, o espetáculo que integra as criações “Caravela”, da atriz Leonor Cabral, “A eterna idade (de onde vim? para onde vamos?)”, um texto de André e. Teodósio, e a segunda parte dos documentários “Playa Futura” e o “Futuro das Praias”.
O terceiro espetáculo terá apresentações no Cineteatro Louletano, nos dias 24 e 25, constituído por “(Dis)connect”, do bailarino ucraniano Dmytro Grynov, “por de onde vimos? para onde vamos?”, um texto da autoria de Cátia Oliveira/A Garota Não, e a terceira parte dos documentários que abordam o futuro das praias do sul da península ibérica.
O quarto e último espetáculo da primeira fase do festival, integra a programação do CAPa, entre 02 e 04 de novembro, e apresenta a peça “1998 – elemento 1 – água”, da autoria de Patrícia Portela, o texto guerra e natureza, do jornalista e ativista ucraniano Stanislav Aseyev e inclui a exibição da última parte de “Playa Futura” e de o “Futuro das Praias”.
Da programação do festival fazem também parte “momentos únicos de apresentação”, a primeira agendada para o dia 20 setembro, no Teatro Municipal de Bragana, pelo coreógrafo José Laginha, que propõe uma reflexão que cruza a crise climática e funcionamento do cérebro humano, destinada aos alunos do ensino secundário.
Performances nas áreas do cinema, fotografia, escrita e ilustração vão ser também apresentadas nas cidades algarvias de Lagoa, Lagos e Quarteira.
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