Pode passar despercebido a muitos farenses e algarvios, mas a verdade é que as igrejas de Faro estão de cara lavada desde que nos últimos meses as paróquias decidiram investir em uníssono na recuperação do património religioso edificado da cidade.
A diferença mais substantiva está patente na Igreja do Carmo, tutelada pela Ordem Terceira do Carmo, que apresenta agora aos algarvios as torres da igreja restauradas depois de uma profunda limpeza, com o resto do edifício a dar nota de nova pintura nas cores branco e ocre características.
Ali ao lado a Igreja de São Pedro também foi intervencionada ao nível da pintura e conta agora com o regresso do pináculo que havia caído há três anos sobre um automóvel na via pública. Depois do restauro no museu municipal a peça arquitectónica de carácter decorativo já foi colocada no telhado do edifício.
Outra das edificações restauradas é a Ermida do Pé da Cruz, que se apresenta agora de um branco alvo à população, marcado pelas decorações em tons de cinzento e com o magnífico painel de azulejos a ter agora maior destaque face ao contraste do azul característico com o branco imaculado.
Em obras está, ainda, a Igreja do Convento dos Capuchos, situada junto às instalações da Guarda Nacional Republicana, mais um dos edifícios religiosos da cidade que em breve se pode juntar a grupo alargado de edificações beneficiadas pelas intervenções que, ao que o POSTAL apurou junto da Diocese do Algarve, ficaram a cargo das paróquias responsáveis pelos edifícios.
Nota de destaque para a classificação da Igreja e Convento de Santo António dos Capuchos como património de interesse público, atribuída no passado dia 10 de Janeiro pela Secretaria de estado da Cultura (VER).