A coligação Faro Capital de Confiança promoveu, esta terça-feira, 23 de setembro, ao final da tarde, a iniciativa “Conversas na Ria”, um momento de partilha e debate sobre o futuro da Ria Formosa, que reuniu candidatos, especialistas e habitantes do concelho. O encontro, realizado num passeio de barco a partir das Portas do Mar, proporcionou um espaço de diálogo aberto sobre a gestão integrada e sustentável deste património natural e económico.
Segundo a coligação, esta ação insere-se no seguimento do anúncio feito há cerca de um mês pelo primeiro-ministro Luís Montenegro sobre a criação da Agência da Ria Formosa, “demonstrando o alinhamento entre a ação local e as decisões do Estado central”.

A iniciativa contou com a presença da professora Maria da Graça Carvalho, acompanhada pelos candidatos Cristóvão Norte, Macário Correia e Teresa Correia, que, de acordo com a coligação, reforçaram “a importância de Faro e da Ria Formosa caminharem juntos, promovendo um modelo de gestão eficiente e sustentável”.
Durante o evento foram apresentadas medidas concretas para Faro, nomeadamente:
– A requalificação da frente ribeirinha de Faro, do Largo de S. Francisco ao Cais Novo, para criar espaços de recreio, eliminar passivos ambientais e dignificar socialmente a área;
– A criação de um pólo de inovação, ciência e geração de riqueza para Faro, em articulação com a Universidade do Algarve e os seus polos de conhecimento ligados ao mar e à Ria, valorizando trabalhadores e identidade local;
– A coordenação e concertação entre todas as entidades envolvidas na gestão da Ria, para garantir decisões estratégicas e integradas.

Cristóvão Norte e Macário Correia reafirmaram “o compromisso da coligação com a criação e operacionalização da Agência da Ria Formosa”, entidade com autonomia administrativa e financeira que, segundo os candidatos, permitirá implementar projetos de requalificação e valorização da região.
Para a coligação Faro Capital de Confiança, este encontro “é mais um passo concreto para que Faro e a Ria Formosa sejam uma só unidade, conciliando desenvolvimento económico, inovação e preservação ambiental”.

