Na madrugada da última terça-feira, o passadiço da Praia de Faro, no Algarve, ficou destruído por força da agitação marítima que se registou como consequência do furacão Erin. Ainda no mesmo dia, mas à tarde, as ondas ‘invadiram’ o areal desta praia por completo e atingiram até a estrada, tendo o mar ficado a poucos metros de se cruzar diretamente com a Ria Formosa.
Estrutura recente agora destruída
Escreve o portal NiT que o passadiço tinha sido concluído em 2016, no âmbito de um projeto que incluiu também um parque de estacionamento com cerca de mil lugares. O investimento total rondou 1,5 milhões de euros, com o objetivo de melhorar os acessos e ordenar a circulação na zona.
Em março de 2022, a Câmara Municipal de Faro instalou 350 projetores LED ao longo da estrutura. Acrescenta a publicação que a intervenção visava reforçar a segurança de quem circulava, a pé ou de bicicleta, especialmente durante a noite.
Agitação marítima e previsões de tempo
A destruição do passadiço ocorreu numa altura em que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera alertava para os efeitos da chegada do furacão Erin. Refere a mesma fonte que o fenómeno está a provocar descida das temperaturas, vento intenso e aumento da agitação marítima.
De acordo com a NiT, as ondas poderão atingir os quatro metros de altura, o que explica os danos registados ao longo da costa. O que é certo é que na tarde da última terça-feira, dia 26 de agosto, o mar ultrapassou a barreira que separa a praia da estrada e chegou mesmo a atingir alguns carros que se encontravam estacionados.
Praia marcada pelas consequências do mar
O cenário de madeira partida no areal da Praia de Faro ilustra os impactos diretos de fenómenos meteorológicos intensos na frente costeira. Embora a estrutura tivesse sido projetada para ordenar o acesso e valorizar o espaço, não resistiu ao avanço do mar na última terça-feira.
As autoridades locais acompanham agora os estragos causados pelo mar e avaliam a necessidade de intervenções imediatas para garantir a segurança de quem frequenta a praia.
A Proteção Civil tem vindo a reforçar a vigilância costeira, sobretudo em zonas mais expostas, com o objetivo de prevenir riscos adicionais relacionados com a agitação marítima.
Leia também: Praia da Mareta está interdita a banhos e não é por causa da agitação marítima
















