Um sismo de magnitude 2,1 na escala de Richter foi sentido esta sexta-feira no concelho de Évora, sem causar danos pessoais ou materiais, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O sismo, “de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima II/III (escala de Mercalli modificada) no concelho de Évora”, divulgou o IPMA, em comunicado.
De acordo com o mesmo organismo, o sismo, cujo epicentro se localizou a cerca de 12 quilómetros a Sul-Sudoeste de Évora, foi registado, às 14:52, nas estações da Rede Sísmica do Continente.
O IPMA salientou ainda que a localização do epicentro de um sismo é um processo complexo que depende do conjunto de dados, de algoritmos e de modelos de propagação das ondas sísmicas, fazendo com que agências diferentes podem produzir resultados ligeiramente diferentes.
“Agências diferentes podem produzir resultados ligeiramente diferentes. Do mesmo modo, as determinações preliminares são habitualmente corrigidas posteriormente, pela integração de mais informação”, acrescentou.
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), fortes (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
A escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respetiva descrição”.
Com uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é sentido dentro de casa e os objetos pendentes baloiçam, percecionando-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”, pode ler-se na página de Internet do IPMA.
Quando há uma intensidade IV, considerada moderada, os carros estacionados balançam, as janelas, portas e loiças tremem e “os vidros e loiças chocam ou tilintam”, podendo as paredes ou estruturas de madeira ranger.
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