As IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social) em Portugal são entidades privadas com apoios sociais do Estado, reduções de taxas, após serem inscritas obrigatoriamente, na Segurança Social.
Se algumas não conseguem cumprir o objetivo para que foram destinadas sem fins lucrativos (segundo alguns estudos feitos), o Estado que faça então uma eficaz análise e uma optimização dos dinheiros públicos investidos.
Continuo como cidadão pró-ativo a perguntar: porque é que o Estado está tão interessado nisto e anualmente, continua a investir milhões de euros em instituições privadas no país e não assume de vez, uma dinâmica própria da sua função social (pública), relativamente, àquilo que por exemplo é atribuído a estas Instituições!? A dívida pública “que o diga”!…
Será que os cidadãos se mantêm indiferentes, ou sentem-se, porventura, constrangidos em dizer algo!
Só o dirão no momento em que mais precisarem com certeza.
Faz-me certa confusão mas ao mesmo tempo não ignoro quiçá, parte dos porquês. Porque não há, nomeadamente, mais centros de dia, lares de idosos, creches, sobretudo, municipais!?
Alguém poderá explicar-me os porquês desse “não”!? Seja-se corajoso e comente-se a questão porque só ler-se em nada se contribui para a edificação do sistema…penso eu.
Quem quiser que se informe bem aquilo que se paga nestas instituições particulares, subsidiadas por todos nós e que mesmo assim são insuficientes, difíceis de acesso e não adaptadas à realidade da maioria das bolsas económicas dos cidadãos, sobretudo, diversos contribuintes reformados/aposentados.
Quanto pagam, mensalmente, no total, após neles entrarem!? Que cada um possa bem refletir e abrir um pouco mais a “pestana”.
É evidente que não haverá regra sem excepção, aliás como em tudo na vida. Há algumas IPSS que cumprem o seu papel mas há outras que a própria C.S, já tem feito “alarido informativo” sobre certos acontecimentos.
Isto faz-me lembrar a discussão atual com a primordial função do Estado no investimento em construções de habitação social, ou a custo controlado.
Pois é uma das suas funções previstas na C.R.P. mas o Estado continua a andar de “borda em baixo e a embarcação” começa já a meter água… mas que esperamos, não vir a afundar.
* Pós-graduado e técnico superior em SHST;
Licenciado em História e Ciências Sociais;
Outras;
Cidadão pró-ativo.