A cidade de Portimão foi surpreendida, na manhã desta segunda-feira, por um sismo de magnitude 2,2 na escala de Richter. Este abalo sísmico, que ocorreu por volta das 6:30, junta-se a uma série de eventos semelhantes que têm vindo a abalar várias regiões de Portugal nas últimas horas.
Os especialistas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) relatam que este sismo não causou danos significativos a nível pessoal ou material.
A sequência sísmica teve início com um abalo de magnitude 2,4 na escala de Richter, perto de Montemor-o-Novo, no distrito de Évora, às 22:16 do último domingo. Apenas oito minutos depois, um novo sismo, desta vez com magnitude 2,9, foi registado na mesma região.
Os eventos foram sentidos com intensidade máxima IV na escala de Mercalli Modificada, uma medida que avalia a percepção e os efeitos dos sismos em áreas locais.
Na madrugada desta segunda-feira, aproximadamente à 1:44, um sismo de magnitude 3,0 na escala de Richter foi sentido nas proximidades de Peniche, no distrito de Leiria. O epicentro deste abalo localizou-se a cerca de 25 quilómetros a oeste de Peniche. Felizmente, tal como nos casos anteriores, não se verificaram danos de relevo, nem pessoais nem materiais.
A Escala de Richter quantifica a magnitude do sismo com base na energia liberada durante o evento. Esta escala numérica, geralmente entre 0 e 10, avalia a potência do sismo. Quanto maior o valor, maior a magnitude e, em geral, a potencial destruição.
A Escala de Mercalli Modificada, por outro lado, foca-se na intensidade dos sismos e nos seus efeitos percebidos pela população e no ambiente. São categorizados, numa escala de I a XII, os efeitos observados, como a intensidade dos abalos sentidos, danos estruturais, impacto nas pessoas e no meio ambiente. Esta abordagem é mais subjetiva, pois depende das observações das pessoas e da avaliação dos danos causados.
Leia também: Homem não resiste após ficar inconsciente na zona de rebentação na Praia de Vale do Lobo