A família de Di Maria foi este domingo roubada e sequestrada enquanto jogador estava em campo. O futebolista do PSG foi substituído aos 62 minutos do jogo com o Nantes.
Segundo o jornal francês L’Équipe, o diretor desportivo Leonardo terá recebido uma chamada a relatar o facto, tendo descido do camarote até ao banco de suplentes para avisar o treinador Mauricio Pochettino. Instantes depois, o argentino fez sair Di María e entrar Paredes para o seu lugar, e pôs um braço sobre o ombro do compatriota enquanto o encaminhava para o balneário.
Mas Di María não foi o único alvo: a RMC garante que os pais do defesa Marquinhos também foram sequestrados em casa durante um assalto. Os dois futebolistas vivem no mesmo bairro e ambos os incidentes foram classificados como “extremamente violentos”, particularmente o de Di María, dizem os jornais franceses.
No final do encontro, que resultou na derrota dos parisienses (1-2), Pochettino referiu-se ao incidente: “Por vezes, há situações extra-desportivas que explicam certas coisas. Não é uma desculpa [para a derrota], mas esses acontecimentos baixam a nossa energia”.
NÃO É A PRIMEIRA VEZ
Esta semana, Di María renovou contrato até junho de 2022 com o PSG, clube ao qual chegou proveniente do Manchester United, em 2015. Foi nesse mesmo ano, em fevereiro, que o extremo argentino e a sua família foram alvos de uma tentativa de assalto e sequestro, quando se encontravam a jantar em casa. O alarme de segurança terá feito fugir os assaltantes – e terá também sido este um dos motivos para Di María querer deixar Inglaterra, diria, mais tarde, Wayne Rooney.
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