A história da cidade de Tavira é contada pelo castelo, pelo rio e pela Ponte Romana, mas também pelas mais de duas dezenas de igrejas e até mesmo pelos edifícios históricos que hoje já não assumem as funções do passado, embora mantenham a fachada para que esse passado continue a ser lembrado.
É o que acontece, por exemplo, com o hotel Vila Galé Albacora, que já serviu de estrutura de apoio para os pescadores do atum. Contudo, este não é caso único na cidade.
Na margem esquerda do Gilão, bem próximo das suas águas, ergue-se um edifício onde hoje se pode pernoitar, dado que se trata de um hotel. Ainda assim, o prédio onde se encontra atualmente o hotel Princesa do Gilão já foi uma fábrica de transformação de farinha. Só no ano de 1986 é que o espaço se transformou num hotel e é um dos mais antigos de Tavira.
De acordo com o site do estabelecimento hoteleiro, em 2014 o edifício foi sujeito a grandes obras de remodelação e o número de quartos aumentou, para além de ter sido instalado um elevador para que o hotel pudesse receber também hóspedes com mobilidade reduzida. Alguns dos quartos têm vista para o rio, assim como para o Mercado da Ribeira e para o Jardim do Coreto.
Também em Tavira, o antigo Convento de Nossa Senhora da Graça foi transformado numa pousada. O convento foi fundado pela Ordem de Santo Agostinho, em 1542, no espaço da antiga judiaria de Tavira. Após a extinção das ordens religiosas, em 1834, o edifício foi entregue ao Ministério da Guerra e só recentemente, em 2006, é que o Convento de Nossa Senhora da Graça passou a assumir funções hoteleiras.
Durante as últimas obras de remodelação do convento foram inclusivamente descobertos vestígios de um bairro islâmico, o que conduziu à abertura de um núcleo museológico dentro da pousada. O núcleo museológico encontra-se aberto ao público.
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