Diz-se que “o importante não é o destino, mas sim a viagem” e talvez seja por isso que muitos sonham com o conforto de uma viagem de avião em classe executiva. O assento é mais confortável e reclinável, há mais espaço para as pernas e é servida uma refeição aos passageiros. No entanto, o facto de um bilhete na classe executiva ser mais caro do que na classe económica leva muitos passageiros a abdicar do seu desejo.
É o luxo de uma viagem na classe executiva que a torna mais cara do que a mesma viagem na classe económica, contudo, a TAP tem algumas exceções à regra e há uma explicação para isso. Tudo se resume à lei da oferta e da procura.
Ao Polígrafo, a companhia aérea portuguesa esclareceu em 2021 que “há diversas tarifas para cada cabina executiva e económica. Se a procura pela cabina de económica for grande, as tarifas sobem. E se nesse mesmo voo não houver procura para a cabina de executiva, os preços mais baixos estão disponíveis nesta mesma cabina, pelo que podem circunstancialmente ser inferiores aos da classe económica, dando oportunidade aos passageiros de optar por um melhor serviço a um preço mais competitivo”, explica a TAP.
Não é só na TAP que esta exceção à regra acontece, já que muitas outras companhias aéreas também vendem bilhetes para a classe executiva e económica, tratando-se de produtos diferentes, cuja variação de preço é feita de modo independente, consoante a lei da oferta e da procura. Assim sendo, uma alteração no valor de um bilhete na classe económica para um determinado voo não implica uma variação no valor do bilhete para a classe executiva, já que falamos de dois produtos independentes.
Por exemplo, no site da TAP, ao simular a compra de um voo de Lisboa para Porto Santo (partida às 9:20h), no dia 15 de setembro de 2024, irá observar que o bilhete na classe económica custa 475,61 euros, ao passo que o bilhete na classe executiva custa 471,61 euros. Note que os preços dos bilhetes estão em constante alteração.
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