
A directora do Centro Distrital da Segurança Social de Faro visitou, na semana passada, algumas IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) do concelho de Lagoa, acompanhada pela vereadora da Acção Social, Anabela Simão Rocha.
Maria Margarida Flores contactou com as direcções, funcionários e utentes das diversas valências, em plena acção laboral, a fim de se inteirar das dificuldades que as mesmas sentem na sua gestão, pedindo alguns esclarecimentos, ao mesmo tempo que referiu a disponibilidade da Segurança Social de Faro para todo o apoio que se torne necessário.
Da parte da tarde, no salão do Centro Popular de Lagoa, decorreu uma reunião com a participação de todas as IPSS que prestam serviço social no concelho, com o objectivo de abordar as respostas sociais de cada instituição e, simultaneamente, fazer uma apreciação/apresentação do Compromisso de Cooperação para o Sector Social e Solidário para o biénio 2017/2018, assinado pelo Governo e pelas Instituições do sector no passado dia 3 de Maio e o contributo que o mesmo pode trazer em termos de funcionalidade.

A vereadora Anabela Simão agradeceu a Margaria Flores pela visita e também por partilhar as suas preocupações com o sector social, procurando as respostas possíveis a uma prestação tão importante para o bem estar da comunidade, destacando que a câmara local “tem feito um grande esforço financeiro nesse apoio, sempre que solicitado, inscrevendo no seu orçamento verbas consideráveis”. Assegurou que este executivo tentará, “sempre que estiver ao seu alcance, continuar a prestar esse apoio”.
Por sua vez, Margarida Flores ouviu todas as instituições, respondeu a todas as questões levantadas e afirmou, uma vez mais, que “a Segurança Social não pode resolver tudo, que o compromisso agora assinado entre o governo e os representantes das instituições é uma realidade que todos deverão ter em consideração – nomeadamente as suas linhas orientadoras – e que, caso surja qualquer constrangimento, o Centro Distrital da Segurança Social está disponível para colaborar na solução”.
Teve ainda a oportunidade de referir que, “em função do que tem observado no barlavento algarvio, Lagoa está no bom caminho quanto à qualidade estrutural e de serviços, tanto em creches como em lares de Internamento e de cuidados continuados”.
Todas as instituições reafirmaram que, com mais ou menos dificuldades, não deixarão as suas populações sem protecção e que isso só tem sido possível com o apoio da Câmara de Lagoa, com que contam também no futuro.