Neurocientistas vão às escolas e as escolas vão aos laboratórios na Semana Internacional do Cérebro, que Portugal assinala de 11 a 17 de março com palestras, atividades experimentais e uma marcha em Faro.
Em Portugal a iniciativa é coordenada pela Sociedade Portuguesa de Neurociências, em colaboração com a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, e este ano tem o tema “Cérebro e Neurodiversidade”, com a sessão de abertura, na Escola de Medicina da Universidade do Minho, a abordar na segunda-feira os diferentes padrões de funcionamento cerebral e modelos de comportamento sob a perspetiva da psiquiatria, psicologia e genética.
Uma mesa-redonda sobre a importância de um sono de qualidade e a sua relação com o dia-a-dia das pessoas realiza-se em 16 de março, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa.
No dia seguinte, em 17 de março, Faro acolhe uma marcha pelas ataxias (transtornos neurológicos caracterizados pela falta de coordenação de movimentos musculares) organizada pelo Centro Biomédico do Algarve.
O valor angariado com as inscrições reverterá a favor da Associação Portuguesa de Ataxias Hereditárias e da Associação Atlântica de Apoio aos Doentes de Machado-Joseph.
Ao longo da semana, neurocientistas vão deslocar-se a várias escolas do país para falar de doenças neurodegenerativas e do processo de envelhecimento das células cerebrais, entre outros assuntos, e abrir os seus laboratórios às escolas para mostrar aos alunos o que fazem, como a observação de células e tecido ao microscópio e de cortes do cérebro para análise da doença de Parkinson.
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