A 41.ª edição da Volta ao Algarve em bicicleta, que decorre entre 18 e 22 de Fevereiro, vai ter um nível competitivo “muito elevado” e promete ser ainda mais equilibrada, garantiu a organização da prova.
“Em termos desportivos, a prova vai ter um nível competitivo muito elevado e será mais equilibrada do que no ano passado. Vai ser uma excelente corrida, com grande impacto internacional”, disse o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), Delmino Pereira, à margem da conferência de imprensa de apresentação da ‘Algarvia’, realizada ontem na sede da Região de Turismo do Algarve, em Faro.
De acordo com o dirigente, enquanto em 2014 competiram no Algarve “os grandes líderes de equipas”, este ano participará “um conjunto alargado de grandes corredores, que preparam as clássicas europeias da primavera”.
Entre os principais candidatos, estão os três vencedores das quatro últimas edições da prova, o alemão Tony Martin (2011 e 2013), o australiano Richie Porte (2012) e o polaco Michal Kwiatkowski (2014), este último campeão do mundo em título.
Prova conta com oito equipas do WorldTour
A prova contará com oito equipas do WorldTour, a primeira divisão mundial, cinco continentais profissionais e dez continentais (incluindo as sete do principal pelotão português, entre as quais o Louletano/Ray Just Energy e o Team Tavira), estando pré-inscritos 16 corredores do ‘top-100’ mundial.
O percurso desenhado, num total de 786,1 quilómetros, não tem novidades em relação ao utilizado em 2014, continuando “equilibrado, para dar oportunidades a todos os corredores e premiar o ciclista mais completo”, explicou o director da prova, Rogério Teixeira.
A Volta ao Algarve arranca no dia 18, com a ligação entre Lagos e Albufeira, em 166,7 quilómetros, “uma das duas oportunidades” para o lote de ‘sprinters’ que competirá nas estradas algarvias, descreveu o responsável.
Segue-se uma etapa “tipo clássica”, entre Lagoa e Monchique (197,2 quilómetros), com sobe-e-desce constante na parte final, e o dia dos contrarrelogistas, com um curto percurso de 19 quilómetros entre Vila do Bispo e o Cabo de São Vicente, em Sagres.
A quarta etapa, a mais longa da ‘Algarvia’, com 218,3 quilómetros, tem início em Tavira e termina no alto do Malhão, no concelho de Loulé, com a meta a coincidir com uma contagem de montanha de segunda categoria.
A última etapa arranca no Alentejo, em Almodôvar, e tem desfecho marcado para Vilamoura, depois de 184,9 quilómetros.
“Vai dar mais uma oportunidade aos ‘sprinters’ e permitir a movimentação entre os primeiros classificados, se as diferenças na geral individual forem mínimas”, assinalou Rogério Teixeira.
(Agência Lusa)