Os testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional para a deteção da doença covid-19 vão deixar de ser comparticipados a partir de maio. De acordo com o jornal “Público”, a portaria que estabeleceu a comparticipação de testes rápidos não vai voltar a ser renovada. Em termos práticos, quem a partir de domingo se dirigir a uma farmácia ou a um laboratório para realizar o teste vai ter de pagar.
Desde fevereiro passado, e tendo em conta que a obrigatoriedade de apresentação de um teste negativo para o acesso a determinados locais caiu, há menos pessoas a testarem-se. Quem opta por realizar testes são as pessoas que têm sintomas sugestivos de infecção. Segundo os dados do Instituto de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa), em janeiro, fizeram-se quase oito milhões de testes de diagnóstico (7.967.359) e, em março, o número não ultrapassou 1,7 milhões.
A comparticipação a 100% de testes TRAg começou a 1 de julho do ano passado, tendo-se prolongado até ao até ao final de setembro. A medida temporária voltou a entrar em vigor a 18 de novembro e foi sendo sempre renovada, mantendo-se em vigor até 30 de abril (tendo diminuído o número de testes).
- Texto: Expresso, jornal parceiro do POSTAL