O consumo de peixe é uma tradição enraizada na alimentação dos portugueses, sendo Portugal o maior consumidor de peixe da Europa e o terceiro maior do mundo, atrás apenas da Islândia e do Japão. Descubra quais os peixes mais saudáveis à venda em Portugal e como evitar o risco do mercúrio.
O pescado é reconhecido pelos seus benefícios nutricionais, contribuindo para a saúde cardiovascular e o desenvolvimento cognitivo. No entanto, nem todas as espécies são recomendáveis, sobretudo devido ao risco de contaminação por mercúrio.
Peixes a privilegiar e a evitar
Segundo a Direção-Geral da Alimentação e Veterinária (DGAV), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto (FCNAUP) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), citados pela Meteored, algumas espécies apresentam um elevado teor de mercúrio e devem ser consumidas com moderação, especialmente por grávidas, mulheres a amamentar e crianças pequenas.
Espécies a evitar devido ao mercúrio:
- Atum fresco (não o de conserva)
- Cação
- Espadarte
- Maruca
- Pata roxa
- Peixe-espada
- Tintureira
O mercúrio é um contaminante natural que, quando ingerido em excesso, pode afetar o desenvolvimento cognitivo e a saúde em geral. Como alternativa, recomenda-se o consumo regular de peixe com baixos níveis deste metal pesado.
Peixes recomendados:
- Sardinha e cavala: Ricas em ómega-3, essenciais para o desenvolvimento cognitivo e a saúde cardiovascular.
- Abrótea, bacalhau, carapau, choco, corvina, dourada, faneca, lula, pescada, polvo, raia, redfish (cantarilho) e robalo: Opções seguras e com baixos níveis de mercúrio.
Benefícios do consumo de peixe
O peixe é um alimento altamente nutritivo, fornecendo proteínas de alto valor biológico, vitaminas e minerais fundamentais para o organismo. O seu consumo regular está associado a múltiplos benefícios para a saúde:
- Melhoria da memória e do desenvolvimento cognitivo
- Reforço do sistema imunitário
- Saúde óssea e muscular
- Redução do risco de doenças cardiovasculares, devido à presença de ácidos gordos poliinsaturados (ómega-3 e ómega-6) com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.
Para uma alimentação equilibrada, a Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de peixe três a quatro vezes por semana, garantindo assim a obtenção dos seus benefícios sem comprometer a saúde e evitar a exposição ao mercúrio.
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