As mulheres que sofrem de SOP têm maior risco de desenvolver outras doenças, podendo ainda sofrer de dores intensas e desequilíbrios emocionais.
É, portanto, extremamente importante que sejam devidamente acompanhadas por um especialista, de forma a minimizar os sintomas, uma vez que a síndrome não tem cura.
Síndrome do Ovário Poliquístico: de que se trata?
Segundo a Dra. Elsa Torres Milheiras do hospital Lusíadas, a SOP é caracterizada por alterações hormonais associadas à amenorreia (ausência de menstruação) ou oligomenorréia (menstruação infrequente), síndrome metabólica, aumento da insulina e aumento relativo das hormonas masculinas — todas as mulheres possuem estas hormonas, como é o caso da testosterona, mas, em condições normais, em quantidades muito menores.
Quando a SOP é diagnosticada, os quistos costumam ter entre dois a nove milímetros de diâmetro. Estes quistos produzem-se quando, durante a menstruação, o ovário não é capaz de libertar os óvulos que produziu.
Assim, ao ficarem dentro do ovário, vão-se transformando em pequenos quistos que levam a uma forma irregular e ao aumento das dimensões deste órgão.
Quais as diferenças entre a síndrome de ovário poliquístico e o ovário poliquístico?
Os quistos nos ovários são frequentes nas mulheres em idade reprodutiva, sendo habitualmente resultado do seu normal funcionamento, no contexto do ciclo menstrual e é algo que é observado na ecografia ginecológica transvaginal enquanto a síndrome pressupõe um conjunto de outros sinais e sintomas além deste padrão poliquístico, como a irregularidade menstrual e ou o excesso de hormonas masculinas.
Quais as causas da SOP?
De acordo com a Dra. Elsa Torres Milheiras reforça, a causa da SOP não é linear, sendo pouco clara e, provavelmente, dependente de múltiplas etiologias (estudo sobre as causas das doenças).
No que diz respeito ao sistema reprodutivo, acredita-se que níveis anormais de certos tipos de hormonas, como as masculinas (andrógenas), interferem com a função normal dos ovários.
Quando surge habitualmente esta síndrome?
Esta síndrome é associada ao início da vida adulta, aparece na adolescência.
Os sintomas começam, por norma, na época da puberdade, embora algumas mulheres não os desenvolvam até ao final da adolescência ou mesmo até o início da idade adulta, e podem ser muito variados, tal como a apresentação da doença. Frequentemente, as mulheres com este problema apresentam:
- Hirsutismo (demasiados pelos em locais incomuns para as mulheres);
- Excesso de peso ou obesidade;
- Amenorréia ou oligomenorréia (ausência de menstruação ou menstruação infrequente);
- Infertilidade.
Que sintomas indicam a presença da SOP?
Como mencionado anteriormente, os sintomas mais frequentes são as irregularidades menstruais, acne, aumento da pilosidade androgénica, excesso de peso, intolerância à glicose.
No entanto, há mulheres que não têm qualquer sintoma.
Apesar do nome, nem todas as mulheres afetadas pela SOP possuem quistos e nem todos os quistos múltiplos correspondem à doença.
Para efetuar o diagnóstico de acordo com os critérios de Roterdão (método mais utilizado na prática clínica para diagnosticar a Síndrome dos Ovários Poliquisticos), dois dos três critérios seguintes têm de estar presentes:
- Poucas menstruações (oligomenorreia) e/ou ausência de ovulação (anovulação);
- Sinais clínicos e/ou laboratoriais de aumento das hormonas sexuais tipicamente masculinas (hiperandrogenismo);
- Ovários poliquísticos demonstrados por ecografia e exclusão de outras explicações (doenças) para tal.
Como prevenir ou evitar o aparecimento da síndrome de ovário poliquístico?
Esta síndrome resulta de um desequilíbrio hormonal no ovário. Não há forma de prevenir ou evitar.
Não havendo cura, como pode ser controlada esta síndrome?
O tratamento passa pelo controlo dos sinais e sintomas com o auxílio de medicação como a toma de contracetivo hormonal, ou com suplementação alimentar, como o caso do PCOS® dos Laboratórios NIAM.
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Embora a SOP não seja completamente reversível, há tratamentos que podem reduzir ou minimizar os sintomas.
O tratamento depende tanto dos sintomas como do estado geral da mulher, doenças e características identificadas e pretensões da mesma, nomeadamente em relação à infertilidade.
Quais são as maiores complicações associadas à síndrome de ovário poliquístico?
As complicações mais graves são o desenvolvimento anormal do endométrio, por isso é importante ter ciclos regulares.
As mais frequentes são o excesso de peso e mais tarde a Diabetes tipo II, caso se encontre intolerância à glicose.