Portugal regista hoje mais seis mortos e 131 novos casos de infeção por covid-19 em relação a sábado, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde.
O número de pessoas internadas é de 366, mais nove do que no sábado, e nos cuidados intensivos continuam 33 pessoas.
De acordo com o relatório da DGS sobre a situação epidemiológica, desde o início da pandemia até hoje registaram-se 52.668 casos de infeção confirmados e 1.756 mortes, das quais quatro na região de Lisboa, uma no Norte e mais uma no Algarve nas últimas 24 horas.
A região de Lisboa e Vale do Tejo totaliza hoje 27.110 casos de covid-19, mais 69 do que no sábado, o que representa 52,6 por cento do total de novos casos a nível nacional.
Em termos percentuais, nas últimas 24 horas o aumento no número de casos confirmados foi de 0,24% (de 52.537 para 52.668) e o de mortos representou 0,34%.
O número de doentes dados como recuperados de covid-19 voltou a aumentar nas últimas 24 horas para 38.511, mais 147 do que no sábado.
Quanto aos casos confirmados, a região Norte tem 19.049, mais 48 casos, e a região Centro tem 4.514 infeções confirmadas, mais uma do que as registadas na véspera, de acordo com o boletim.
O Algarve totaliza 929 casos, mais três do que no sábado, e o Alentejo tem 764, mais dois.
A Madeira regista mais um caso, totalizando agora 123 infeções confirmadas, e nenhuma morte, e nos Açores há 179 casos de infeção, mais nove do que no sábado. O número de pessoas que morreram com covid-19 no arquipélago mantém-se em 15.
A região Norte continua a registar o maior número de mortes (832), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (617), o Centro (253), Alentejo (22), Algarve (17) e Açores (15).
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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252 casos ativos e 637 recuperados no Algarve
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até sexta-feira elevava-se a 906 (DGS apresenta hoje 929), com 17 falecimentos a lamentar.
À data de sexta-feira, dia 7, a região do Algarve apresentava 252 casos ativos de doentes com Covid-19, número que tem tido tendência a descer, e 637 que já se encontram recuperados.
Até segunda-feira, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 55% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 54, Albufeira e Faro com 47 cada.
Já com menos de 10 casos ativos, existem já 7 concelhos: Castro Marim com nenhum caso ativo, São Brás de Alportel com apenas 1 caso ativo, Aljezur e Lagoa com apenas 2 cada, Monchique e Vila Real de Santo António com 3 cada, e Olhão com 9.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
A última atualização semanal referente aos números do Algarve divulgada (7 de agosto) pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro refere 909 casos confirmados, dos quais 252 estavam ativos.
– VER QUADRO SUPERIOR E MAPA INFERIOR
O comunicado da CDPC refere ainda que com o apoio de uma Unidade Hoteleira e da Câmara Municipal de Portimão, foi constituída uma ZAP Regional, diferenciada, com o objetivo de acolher doentes infetados com COVID que tiveram alta hospitalar, mas não têm condições para ficar nas suas residências. Esta ZAP foi validada esta quinta-feira, numa visita às instalações realizada pelas Autoridades Regionais da Saúde, Proteção Civil e da Segurança Social.
Também estão em curso visitas de acompanhamento do cumprimento das orientações de caráter preventivo aos Estabelecimentos de apoio residencial, social ou unidade de internamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Estas visitas, realizadas por técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, tem um caráter preventivo e pedagógico, pretendendo apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19. Até esta sexta-feira, foram realizadas 26 visitas de acompanhamento, em 12 municípios.
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Em termos globais, há mais infetados na faixa etária entre 40 e 49 anos (8.700), seguindo-se a faixa entre 30 e 39 anos, que contabiliza hoje 8.608 casos.
A faixa etária entre os 20 e os 29 anos totaliza em Portugal desde o início da pandemia 8.073 casos, enquanto na faixa dos 50 aos 59 anos, os casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 situa-se nos 7.937.
Com mais de 80 anos, tiveram infeções confirmadas 5.956 pessoas, enquanto 5.272 pessoas entre os 60 e os 69 anos adoeceram.
A covid-19 já afetou em Portugal 1.922 crianças até aos 9 anos (mais cinco que as contabilizadas no sábado) e 2.461 entre os 10 e os 19 (mais dez).
Os dados indicam que do total das vítimas mortais, 882 são homens e 874 são mulheres.
Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se nas pessoas com mais de 80 anos (1.172), seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (345), entre 60 e 69 anos (156) e entre 50 e 59 anos (57). Há ainda 20 mortos registados entre os 40 e 49 anos, quatro entre os 30 e 39 e dois entre os 20 e 29 anos.
As autoridades de saúde têm sob vigilância 37.496 pessoas, menos 83 relativamente à véspera.
Aguardam resultado laboratorial 1.458 75 pessoas, menos 17 do que no dia anterior.
Mais de 727 mil mortos e 19,6 milhões de infetados em todo o mundo
A pandemia do novo coronavírus causou pelo menos 727.288 mortos em todo o mundo desde o aparecimento da doença na China em dezembro, segundo o balanço hoje às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) da agência France-Presse.
Mais de 19.674.290 casos foram diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, dos quais 11.665.200 foram considerados curados.
Nas últimas 24 horas foram registados 6.045 mortos e 278.509 infetados em todo o mundo. Os países que registaram mais novas mortes foram os Estados Unidos (1.329), o Brasil (905) e a Índia (861).
Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto em número de mortos como de casos, com 162.425 mortes em 4.998.105 infetados. Pelo menos 1.643.118 pessoas foram consideradas curadas.
Após os Estados Unidos, os países mais atingidos são o Brasil, com 100.477 mortos em 3.012.412 casos, o México com 52.006 mortes (475.902), o Reino Unido (46.566 mortos em 309.763 casos) e a Índia (43.379 mortes entre 2.153.010 infetados).
Entre os países mais afetados, a Bélgica é o que lamenta mais mortos em relação à sua população, com 85 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Reino Unido (69), do Peru (63), da Espanha (61) e da Itália (58).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) regista oficialmente um total de 84.619 casos (23 nas últimas 24 horas), entre os quais 4.634 mortos (0 entre sábado e hoje), e 79.168 recuperados.
A América Latina e as Caraíbas totalizavam hoje às 11:00 TMG 218.345 mortos em 5.505.076 casos, a Europa 213.091 mortos (3.340.067 casos), os Estados Unidos e o Canadá 171.438 mortes (5.117.286 infetados), a Ásia 71.303 mortos (3.412.962 casos), o Médio Oriente 29.885 mortes (1.239.138 infetados), a África 22.898 mortos (1.036.731 casos) e a Oceânia 328 mortos (23.031 infetados).
Este número de casos apenas reflete uma fração do número real de contaminações, dado que alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para despistagem e numerosos países pobres têm limitadas capacidades de testagem.
O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.
Mais 28 casos em Moçambique elevam total para 2.269
Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais 28 casos positivos de covid-19, elevando o total para 2.269 e mantendo-se com 16 vítimas mortais, anunciou hoje o Ministério da Saúde.
“Todos os 28 casos novos hoje reportados são de indivíduos de nacionalidade moçambicana e são de transmissão local”, lê-se numa nota do Ministério da Saúde.
Os 28 novos casos estão nas províncias de Maputo (seis), Cabo Delgado (dois), Niassa (um), Nampula (um), Sofala (10) e Maputo Cidade (oito).
“Dos casos novos, 16 são do sexo masculino e 11 do sexo feminino”, acrescenta a nota.
Dos 2.269 casos já registados, 2.087 são de transmissão local e 182 são importados, havendo 840 pessoas dadas como recuperadas, 55 internados e 16 óbitos.
A maioria dos casos ativos estão na cidade e província de Maputo, com 433 e 298 pessoas infetadas, respetivamente, seguidas de Cabo Delgado, com 249, e Nampula, com 210 casos.
As restantes sete províncias do país registam menos de 70 casos.
Moçambique, que viveu os últimos quatro meses em estado de emergência devido à pandemia, realizou 68.686 testes de casos suspeitos, desde o anúncio do primeiro caso de covid-19 em 22 de março, tendo rastreado mais de 1,6 milhões de pessoas.
Um total de 26.791 pessoas suspeitas de infeção foram colocadas em quarentena domiciliária e 3.840 continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, decretou, na quarta-feira, um novo estado de emergência por 30 dias, a partir de sábado, prevendo durante este período o reinício faseado das atividades económicas do país a partir de 18 de agosto.
Açores com três casos positivos nas últimas 24 horas em São Miguel
Os Açores registaram três casos positivos de covid-19 nas últimas 24 horas, na ilha de São Miguel, um homem e duas mulheres que desembarcaram na Região provenientes de ligações aéreas com o território continental.
O comunicado diário emitido pela Autoridade de Saúde Regional refere que, “decorrentes das 1.211 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da Região nas últimas 24 horas, foram diagnosticados três casos positivos de covid-19 na ilha de São Miguel”.
Os casos diagnosticados, segundo aquela entidade, “reportam-se a um indivíduo do sexo masculino, com 45 anos, e a dois indivíduos do sexo feminino, com 27 e 34 anos”, os quais “desembarcaram na Região provenientes de ligações aéreas com o território continental”.
Os três realizaram “testes de despiste previamente ao embarque” e apresentaram “comprovativo de resultado negativo para o vírus SARS-CoV-2 na chegada à Região”, mas no seguimento da sua permanência no arquipélago, “foram realizados novos testes de despiste após o sexto dia” que deram os três “resultado positivo”, adianta.
De acordo com a Autoridade de Saúde Regional, “todos apresentam situação clínica estável e foram já diligenciados, pelas Delegações de Saúde Concelhias, os procedimentos definidos para caso confirmado, testagem e vigilância de contactos próximos”.
Quanto a um dos casos reportado no sábado como positivo, a entidade explica que “após investigação epidemiológica pela Delegação de Saúde Concelhia, foi apurado que já havia sido infetado no seu país de origem, tendo apresentado documentação e informação que sustentou a sua recuperação da infeção provocada pelo SARS-CoV-2”, pelo que “ficará agora em vigilância ativa sob coordenação da Delegação de Saúde Concelhia”.
No sábado, a Autoridade de Saúde dos Açores avançou terem sido diagnosticados seis casos positivos de covid-19 em São Miguel, quatro homens, entre os 13 e os 45 anos, e duas mulheres, com 22 e 37 anos de idade.
Daqueles casos reportados no sábado, cinco eram passageiros que desembarcaram na Região provenientes de ligações aéreas com o território continental a 06 e 07 de agosto, tendo obtido à chegada resultado positivo para o vírus SARS-CoV-2.
Já o sexto caso, reportado no sábado, era referente “a um indivíduo que desembarcou na ilha de São Miguel a 06 de julho, que obteve resultados negativos nos testes de despiste à chegada” e “após o sexto dia de permanência na Região”, mas que na sexta-feira, ao apresentar “sinais e sintomas de infeção, contactou a Linha de Saúde Açores e foi validado como caso suspeito e submetido a recolha de amostra biológica e análise laboratorial” que obteve “resultado positivo”.
Até ao momento, foram detetados na Região 188 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, verificando-se, atualmente, 27 casos positivos ativos, todos eles na ilha de São Miguel.
Desde o início da pandemia já foram registadas na região 16 mortes por infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2.
Austrália regista maior número de mortes em 24 horas
A Austrália registou hoje o maior número de mortes por covid-19 num só dia desde o início da pandemia, com 17 só no Estado de Victoria, onde ocorreu um surto do novo coronavírus nas últimas semanas.
Segundo o Governador do Estado de Victoria, Daniel Andrews, 10 das mortes ocorreram em lares de idosos e, só neste Estado, foram detetados 394 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas.
A Austrália contabiliza assim 21.084 casos e 295 mortes, sendo que 14.659 dos infetados e 210 mortes são no Estado de Victoria.
Hoje, as autoridades deste Estado anunciaram um pacote de ajuda de 59,7 dólares australianos (36,2 milhões de euros) destinados a serviços de saúde mental.
A Austrália parecia ter controlado a pandemia, mas em inícios de julho surgiu um surto no Estado de Victoria, especialmente concentrado na capital, Melbourne, que se agravou por um suposto incumprimento das medidas de quarentena impostas aos viajantes internacionais.
As autoridades do Estado ordenaram, em 09 de julho, o confinamento em Melbourne por seis semanas, mas como as transmissões locais continuaram foi imposto o recolher no último domingo e, na quinta-feira, as restrições foram elevadas ao nível quatro até meados de setembro.
O confinamento total implica o encerramento dos negócios não essenciais como as lojas de retalho e ginásios, assim como restrições nas operações em setores como os da construção e de processamento de carne.
As medidas impostas em Victoria, um Estado que representa 23% da economia nacional, “têm um custo muito significativo e causarão impacto no caminho da recuperação”, disse aos jornalistas o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, na quinta-feira, em Camberra.
Um custo estimado em, pelo menos, 10.000 milhões de dólares australianos (6,062 milhões de euros) e uma taxa de desemprego que se prevê aumentar de 9,25% para 10%, embora a taxa efetiva possa rondar os 13%.
A pandemia de covid-19 já provocou cerca de 722 mil mortos e infetou mais de 19,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.
França estima impacto no turismo em cerca de 40.000 milhões de euros
O Governo francês admitiu hoje que a pandemia de covid-19 provocou perdas imediatas no setor do turismo de, pelo menos, 30.000 a 40.000 milhões de euros.
“Normalmente, o turismo gera 180.000 milhões de euros de receitas, dos quais 60.000 milhões são do turismo internacional. O impacto imediato da pandemia é de, pelo menos, 30 a 40.000 milhões”, disse o secretário de Estado do Turismo, Jean-Baptiste Lemoyne, ao “Le journal du Dimanche”.
No balanço do verão que fez ao jornal, o secretário de Estado lembrou que parte da clientela internacional “desapareceu” e que muitos operadores preveem uma queda de faturação de 20 a 25% até ao final do ano, embora comece a constatar um aumento progressivo de turistas holandeses, alemães, belgas e suíços.
Paris é uma das principais cidades afetadas pela ausência de chineses, russos e norte americanos devido ao encerramento das fronteiras.
“Um em cada dois hotéis está encerrado e o Louvre recebe 10.000 visitantes por dia, em vez de 50.000, mas espero que a retoma, a partir de 01 de setembro, das grandes feiras e salões profissionais, permitam à capital voltar a ligar um dos seus motores económicos”, concluiu.
A pandemia de covid-19 já provocou cerca de 722 mil mortos e infetou mais de 19,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 4,9% em 2020, arrastada por uma contração de 8% nos Estados Unidos, de 10,2% na zona euro e de 5,8% no Japão.
África contabiliza hoje mais de 22.900 mortos devido à doença
O número de mortes por covid-19 é hoje de 22.903 em África, continente com mais de um milhão de infetados pela doença, que afeta sobretudo as regiões Austral e do Norte, segundo os dados oficiais mais recentes.
O continente contabilizava hoje 22.903 mortes causadas pelo novo coronavírus, num universo de 1.034.931 de infetados, tendo o número de pessoas declaradas como recuperadas da doença subido para 720.775, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que reúne os dados mais recentes dos relatórios oficiais dos 55 países membros desta organização.
O maior número de casos e de mortos de covid-19 continua a registar-se na África Austral, com 581.734 infetados e 10.841 vítimas mortais.
Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 553.188 infetados e 10.210 mortos.
A região da África do Norte, a segunda mais afetada pela pandemia, tem agora 174.727 infetados e 7.070 mortos e na África Ocidental o número de casos subiu para 139.169 e o de vítimas mortais para 2.067.
Na região da África Oriental, registam-se 89.005 casos e 1.971 mortos e na região da África Central são contabilizados hoje 50,296 casos de infeção e 955 óbitos.
No sábado, à África Central tinha sido atribuído um número superior de infetados, de 51.269 pessoas com a doença covid-19, por terem sido divulgados números incorretos relativamente aos Camarões, hoje corrigidos, explicou o África CDC.
Este país é o mais atingido pela doença na África Central, com 17.586 infetados, 393 mortos e 16.060 pessoas declaradas recuperadas.
O Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, contabilizando 95.314 infetados e 4.992 óbitos, seguindo-se a Argélia, que conta hoje com 34.137 casos e 1.280 vítimas mortais.
Entre os cinco países mais afetados, estão também a Nigéria, que regista 46.140 infetados e 942 óbitos, e o Sudão, com 11.894 casos (o mesmo número reportado no sábado) e 773 vítimas mortais.
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de casos (tem hoje 2.835 casos e 32 mortos), seguindo-se a Guiné-Bissau (2.050 casos e 29 mortos), Moçambique (2.241 casos e 16 mortos), Angola (1.572 infetados e 70 mortos) e São Tomé e Príncipe (878 casos e 15 mortos).
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 4.821 infetados e 83 óbitos.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África Subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
Índia regista 861 mortes e quase 64.000 casos em 24 horas
A Índia registou 861 mortes e quase 64.000 casos da covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 2.153.010 infetados desde o início da pandemia.
Segundo o Ministério da Saúde indiano o total de mortes atingiu 43.379 no país, incluindo mais de 20.000 nos últimos 30 dias.
A Índia regista ainda uma média de cerca de 50.000 novos casos diários desde meados de junho.
A Índia tem o terceiro maior número de casos do mundo, depois dos Estados Unidos e do Brasil. Tem o quinto maior número de mortes, mas a sua taxa de mortalidade de cerca de 2% é muito inferior à dos dois países mais duramente atingidos.
Nova Zelândia marca hoje o centésimo dia sem contágios locais
A Nova Zelândia atingiu hoje a marca dos 100 dias sem qualquer contágio local no país por coronavírus, embora as autoridades tenham advertido que baixar a guarda estava fora de questão.
Existem atualmente 23 casos de infetados com a covid-19 no arquipélago, mas todas foram detetadas na fronteira, ao entrarem no país, e estão em quarentena.
“Conseguir 100 dias sem transmissão na população é um passo importante, contudo, como todos sabemos, não nos podemos dar ao luxo de qualquer negligência”, disse o diretor de Saúde, Ashley Bloomfield.
“Temos visto no estrangeiro quão rápido o vírus pode reaparecer e propagar-se em lugares onde anteriormente estava sob controlo, e temos de estar preparados para rapidamente refrear quaisquer novos casos no futuro na Nova Zelândia”, acrescentou.
A Nova Zelândia, com uma população de cinco milhões de habitantes, teve 1.219 casos confirmados de coronavírus desde fevereiro, com o último diagnóstico a 01 de Maio. Registaram-se 22 mortes.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) chamou ao país de exemplar por “eliminar com sucesso a transmissão na população”.
A Nova Zelândia fechou as suas fronteiras a 19 de março. As fronteiras da Nova Zelândia são agora estritamente controladas, sendo qualquer pessoa que entre no país sujeito a uma quarentena de 14 dias.
No caso de uma segunda vaga, o governo solicitou que todos os agregados familiares guardassem kits de abastecimento de emergência, incluindo máscaras.
México com 695 mortos e 6.495 infetados em 24 horas
O México registou 695 mortes e 6.495 casos de infeção com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades de saúde mexicanas no sábado.
No total, o país registou 52.006 óbitos e 475.902 contágios confirmados desde o início da pandemia.
O México ocupa o sexto lugar no mundo em número de casos globais, depois dos Estados Unidos, Brasil, Índia, Rússia e África do Sul, e é o terceiro com mais mortes, depois dos Estados Unidos e do Brasil.
Segundo o chefe da Agência Mexicana de Promoção da Saúde, Cortés Alcalá, disse que 1.085.897 pessoas tinham sido testadas desde o início da pandemia.
O responsável acrescentou ainda que 318.638 já recuperaram da doença.
EUA com 1.252 mortos e mais de 63 mil casos nas últimas 24 horas
Os Estados Unidos registaram 1.252 mortos e 63.913 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.
Os últimos números elevam o total de mortes para 162.304 e o de casos confirmados para 4.989.976.
O balanço realizado às 20:00 de sábado (01:00 de hoje em Lisboa) pela agência de notícias Efe apontou ainda que apesar de Nova Iorque não ser mais o estado com o maior número de infeções, ainda é a mais atingido em termos de mortes nos Estados Unidos, com 32.768, mais do que França ou Espanha.
Nova Iorque é seguida pela vizinha New Jersey com 15,849 mortos, Califórnia com 10,306, Texas com 9,056 e Massachusetts com 8,721.
Outros estados com grande número de mortes são Florida com 8.109, Illinois com 7.840, Pensilvânia com 7.310.
Em termos de infeções, a Califórnia tem 551.894, seguida da Florida com 526.577, Texas com 496.558, e Nova Iorque com 420.345.
O Presidente norte-americano estava confiante de que o número final seria entre 50 mil e 60 mil mortes, embora mais tarde tenha subido a estimativa para 110 mil óbitos, um número que também foi excedido.
Já o Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington, cujos modelos de previsão da evolução da pandemia têm servido de base para os cálculos feitos a partir da Casa Branca, indica atualmente que os Estados Unidos vão chegar às eleições presidenciais de 03 de novembro atingir os 250 mil e até 01 de dezembro os 295.000.
Paris impõe uso de máscara no exterior em certas zonas a partir de segunda-feira
O uso de máscara no exterior vai passar a ser obrigatório em algumas áreas movimentadas da cidade de Paris e da região a partir de segunda-feira, anunciaram hoje as autoridades locais.
“Todos os indicadores mostram que o vírus voltou a circular de forma ativa na região” parisiense, escreveram em comunicado. O uso de máscara vai ser obrigatório para maiores de 11 anos a partir de segunda-feira, às 08:00 locais (07:00 em Lisboa).
Na capital, as áreas em causa são, particularmente, o cais do rio Sena e mais de uma centena de ruas em quase todos os bairros.
“Trata-se de zonas turísticas, feiras ao ar livre ou ruas muito comerciais, como o cais do Sena, o canal Saint-Martin” e também “Butte Montmartre, [zona] muito turística]”, explicou à agência France-Presse Nicolas Nordman, o vereador de segurança da Câmara Municipal de Paris.
“Os critérios são os locais onde existem pessoas, onde é difícil respeitar o distanciamento e locais de celebração, onde poderá ter havido um relaxamento das barreiras” de prevenção nas últimas semanas, acrescentou.
Num primeiro momento, “vai haver pedagogia, a obrigatoriedade vai ser lembrada durante quinze dias às pessoas que entrarem na área em causa e as multas (135 euros) vão ocorrer num segundo momento”, indicou.
“A incidência [da infeção]é particularmente alta na casa dos 20-30 anos. Também é maior em Paris e nos departamentos dos subúrbios como Seine-Saint-Denis, Vale do Marne, Altos do Sena e Val-d’Oise”, apontou.
A decisão de tornar o uso de máscara obrigatório nas áreas mais frequentadas foi tomada com base nas recomendações de saúde formuladas pela agência regional de saúde da região de Île de France.
Estas áreas, que serão objeto de avaliações regulares, devem sofrer alterações nas próximas semanas, em função da frequentação dos espaços e da evolução da pandemia.
O uso de máscara, antes apresentado como “inútil” pelas autoridades, passou a ser obrigatório em locais públicos fechados no dia 20 de julho. Há uma semana, os autarcas foram autorizados a impor o uso no exterior “quando as circunstâncias locais assim o exigirem”.
Os últimos números oficiais, de sexta-feira, indicam que a França registou 12 mortes por coronavírus e 2.288 novos casos, o que, segundo a Direção Geral da Saúde, confirma um aumento na circulação do vírus. No total, o país regista mais de 331 mil casos e 30.324 óbitos.
Angola aumenta para 1.572 infeções, 34 novos casos e 70 óbitos
A ministra da Saúde angolana, Silvia Lutucuta, anunciou hoje mais 34 casos e três óbitos por covid-19 em Angola, que soma agora um total de 1.572 infeções.
Os novos casos, 14 de sexo masculino e 20 de sexo feminino, todos de Luanda tem idades entre 16 e 93 anos.
Quanto aos óbitos, trata-se de duas mulheres com 58 e 64 anos com comorbilidades descompensadas que estavam internadas em estado crítico na clínica Girassol e um homem de 62 anos que se encontrava no hospital da Zona Económica Exclusiva.
Angola com 1.572 casos e 70 óbitos viu já 13 das suas províncias afetadas pela doença. As exceções são Huíla, Huambo, Namibe, Cuando Cubango e Lunda Sul.
A pandemia de covid-19 já provocou cerca de 722 mil mortos e infetou mais de 19,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Em África, há 22.515 mortos confirmados em mais de um milhão de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de casos e de mortos (4.821 infetados e 83 óbitos), seguindo-se Cabo Verde (2.835 casos e 32 mortos), Guiné-Bissau (2.050 casos e 29 mortos), Moçambique (2.241 casos e 16 mortos), Angola (1.572 infetados e 70 mortos) e São Tomé e Príncipe (878 casos e 15 mortos).
Angola passa a permitir quarentena domiciliar, cerca mantém -se até 08 de setembro
Angola passa, a partir de segunda-feira, a permitir a realização de quarentena domiciliar para cidadãos angolanos ou estrangeiros residentes que regressem ao país, bem como para casos positivos de covid-19 mas assintomáticos, anunciou o Governo.
O anúncio foi feito pelo Ministro de Estado e chefe da casa Civil do Presidente da República, Adão Almeida, que apresentou as medidas que vão vigorar a partir da próxima segunda-feira, por um período de 30 dias.
O país vai manter a cerca sanitária até 08 de setembro, mas admite situações excecionais para o regresso de cidadãos nacionais ou de estrangeiros residentes, ajuda humanitária, viagens oficiais, emergências médicas, estando a entrada em território nacional sujeita à realização de um teste de biologia molecular RT PCR com resultado negativo 72 horas antes.
“Estavam submetidos a quarentena institucional, cidadãos que venham para território nacional, mas não só. Está na altura de mudar a abordagem ao fenómeno”, sublinhou o governante.
Além do teste pré-embarque, quem entra em território nacional está sujeito a um conjunto de requisitos, nomeadamente a assinatura de um termo de responsabilidade, relativo ao cumprimento das regras, nomeadamente não sair do domicílio e existência de condições para distanciamento físico entre os que consigo coabitam.
A quarentena domiciliar só termina depois de as autoridades emitirem alta, com a realização de teste com resultado negativo, que pode ser realizado a partir do sétimo dia.
A violação da quarentena domiciliar constitui crime de desobediência e dá lugar a quarentena institucional e à aplicação de multas entre 250 e 300 mil kwanzas, salientou Adão Almeida, incentivando a denuncia sobre incumprimentos.
Também os cidadãos com teste positivo e sem sintomas, que até agora eram obrigados a cumprir isolamento institucional, passam a poder cumprir quarentena em casa, sob determinadas condições e desde que não tenham comorbilidades associadas.
Esta medida vai ser aplicada de forma faseada, a partir de dia 15 de agosto aos cidadãos que estão atualmente em quarentena institucional.
Angola regista, deede o início da pandemia, 1.538 infetados e 67 mortos.
Brasil supera as 100.000 mortes
O Brasil ultrapassou hoje a barreira das 100.000 mortes associadas à covid-19, quase cinco meses depois da confirmação do primeiro óbito no país, indicam dados oficiais divulgados pelas secretarias regionais de Saúde.
Segundo os mais recentes dados compilados pelo Conselho Nacional das Secretarias de Saúde (CNSS), o registo de mais 538 mortes nas últimas 24 horas elevou o total de vítimas mortais para 100.240, ao mesmo tempo que foram confirmados mais 21.732 novos casos de covid-19, elevando para perto de três milhões o número global de infetados.
Os números continuam a manter o Brasil como o segundo país do mundo mais afetado pela pandemia do novo coronavírus, apenas superado pelos Estados Unidos.
A 26 de fevereiro, o Ministério da Saúde brasileiro confirmou o primeiro caso de morte associada ao novo coronavírus, um brasileiro de 61 anos, residente em São Paulo, a cidade mais populosa do país, com cerca de 12 milhões de habitantes.
A 17 de março, cerca de 20 dias depois, as autoridades sanitárias confirmaram a segunda morte, a de um homem de 62 anos, igualmente residente na capital paulista.
A partir desse momento, as estatísticas foram aumentando, até que, em meados de maio, foi superada pela primeira vez a barreira dos mil óbitos diários.
Segundo os dados oficiais, a taxa de mortalidade da doença no Brasil é atualmente de 47,4 por cada 100.000 habitantes.
Em números absolutos, o Estado brasileiro mais afetado continua a ser o de São Paulo, que contabilizou mais de 600.000 casos e quase 35.000 mortes.
Sexta-feira, as autoridades paulistas decidiram adiar a reabertura das escolas em mais um mês, fixando a data para 07 de outubro.
Segundo o Ministério da Saúde brasileiro, o número de infetados, entretanto, curados é agora de 2.068.394, cerca de 70% do total de pacientes.
Cinco Estados brasileiros – Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio Grande do Norte – registam atualmente os maiores índices de contágio e de cortes associadas à covid-19.
Outras nove regiões do país mostram índices estáveis quer no número de novos contágios quer o de óbitos, enquanto nos restantes 12, o vírus começa a dar tréguas.
A pandemia de covid-19 já provocou cerca de 722 mil mortos e infetou mais de 19,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (161.358) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 4,9 milhões).
Seguem-se Brasil (100.240 mortos, mais de 2,9 milhões de casos), México (51.311, mais de 469 mil infetados), Reino Unido (46.566 mortos, mais de 309 mil casos) e Índia (42.518 mortos e mais de 2,1 milhões de infetados).
A Rússia, com 14.698 mortos, é o quarto país do mundo em número de infetados, depois de EUA, Brasil e Índia, com mais de 875 mil casos, seguindo-se a África do Sul, com mais de 545 mil casos e 9.909 mortos.