Portugal regista hoje mais três mortes e mais 198 casos confirmados de covid-19 em relação a sexta-feira, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), hoje divulgado.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, desde o início da pandemia até hoje registaram-se 53.981 casos de infeção confirmados e 1.775 mortes.
A região de Lisboa e Vale do Tejo regista hoje mais 94 casos de infeção do que na sexta-feira, com um total de 27.888 casos confirmados.
Regista também duas das mortes ocorridas nas últimas 24 horas. O outro óbito foi registado na região norte.
Portugal regista hoje mais 39.585 casos recuperados, mais 211 do que na sexta-feira. Há 1.263 pessoas a aguardar resultados laboratoriais e 36.268 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde, ambos os indicadores com valores abaixo dos registados na sexta-feira.
Nas últimas 24 horas o número de doentes internados em cuidados intensivos baixou para 37, menos quatro do que os 41 de sexta-feira, e o total de doentes internados baixou para 320, menos 28 do que na sexta-feira.
Na região norte estão confirmados 19.419 casos de covid-19 desde o início da pandemia, 66 dos quais nas últimas 24 horas; a região centro contabiliza 4.584 casos confirmados (+16); o Alentejo regista 812 casos confirmados (+13), e o Algarve 965 casos (+8).
Na região autónoma da Madeira contam-se 129 casos confirmados desde o início da pandemia (+1 nas últimas 24 horas) e nenhum óbito; e nos Açores registam-se 184 casos confirmados e 15 mortes, sem alterações no último dia.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Algarve com cada vez menos casos ativos
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até quarta-feira elevava-se a 939 (DGS apresenta hoje 965), com 19 falecimentos a lamentar.
À data de quarta-feira, dia 12, a região do Algarve apresentava 230 casos ativos de doentes com Covid-19, número que tem tido tendência a descer, e 690 que já se encontram recuperados.
Até quarta-feira, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 61% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 59, Albufeira com 45 e Faro com 36.
Já com menos de 10 casos ativos, existem já 7 concelhos: Castro Marim e São Brás de Alportel com nenhum caso ativo, Aljezur e Lagoa com apenas 1 caso ativo, Vila Real de Santo António com 2, Monchique com 3 e Olhão com 8.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
A última atualização semanal às 23:59, de 13 de agosto, referente aos números do Algarve divulgada pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro e que refere 948 casos Covid-19 confirmados, dos quais 229 estavam ativos.
– VER QUADRO SUPERIOR E MAPA INFERIOR
O comunicado da CDPC refere que com o apoio de uma unidade hoteleira e da Câmara Municipal de Portimão, foi constituída uma ZAP Regional, diferenciada, com o objetivo de acolher doentes infetados com COVID que tiveram alta hospitalar, mas não têm condições para ficar nas suas residências.
Também estão em curso visitas de acompanhamento do cumprimento das orientações de caráter preventivo aos Estabelecimentos de apoio residencial, social ou unidade de internamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Estas visitas, realizadas por técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, tem um caráter preventivo e pedagógico, pretendendo apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19.
Até esta sexta-feira, foram realizadas 50 visitas de acompanhamento, em 13 municípios: Albufeira (4), Alcoutim (3), Aljezur (1), Castro Marim (1), Faro (6), Loulé (8), Monchique (2), Olhão (3), Portimão (8), São Brás (2), Tavira (8), Bila do Bispo (2) e Vila Real de Santo António (2).
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Quanto a casos confirmados, distribuem-se por todas as faixas etárias sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções até ao momento.
Quanto aos óbitos registados, o norte mantém-se como a região com o total de mortes mais elevado, com 839 registos; o centro tem 253 mortes; a região de Lisboa e Vale do Tejo 629; o Alentejo 22; e o Algarve 17.
Portugal continua sem registo de mortes abaixo dos 20 anos e a faixa etária acima dos 80 anos continua a ser a mais atingida pela mortalidade por covid-19.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 760 mil mortos e infetou mais de 21 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Mais de 760 mil mortes em 21 milhões de casos em todo o mundo
A pandemia de covid-19 já fez pelo menos 760.739 mortes em todo o mundo desde que foi comunicado o surto da doença, no final de dezembro, segundo o balanço de hoje da AFP a partir de fontes oficiais.
Foram oficialmente relatados mais de 21.242.070 de casos de infeção, em 196 países e territórios, dos quais pelo menos 12.988.000 são agora considerados curados, segundo a agência de notícias francesa.
O número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, uma vez que alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam os testes para rastreio e muitos outros, sobretudo os países, pobres têm capacidade de teste limitada, adverte a AFP.
Na sexta-feira, foram notificados em todo o mundo 6.207 novas mortes e 287.155 novos casos.
Os países que registaram o maior número de novas mortes, de acordo com os seus últimos relatórios, são os Estados Unidos (1.289), Brasil (1.060) e Índia (996), indica ainda a agência francesa.
Segundo a AFP, os Estados Unidos são o país mais afetado, com 168.446 mortes em 5.314.021 casos diagnosticados desde o início da pandemia, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 1.796.326 pessoas foram declaradas curadas.
Logo em seguida, registam maior número de vítimas o Brasil com 106.523 mortes para 3.275.520 casos, o México com 55.908 mortes (511.369 casos), a Índia com 49.036 mortes (2.526.192 casos) e o Reino Unido com 41.358 mortes (316.367 casos).
Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o território onde se verifica o maior número de mortes em relação à sua população, com 86 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Peru (78), Espanha (61), Reino Unido (61) e Itália (58).
A China, onde foi comunicado primeiramente o surto, (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 84.808 casos (22 novos entre sexta-feira e sábado), incluindo 4.634 mortes (0 novos) e 79.519 recuperações, informa ainda a AFP.
A América Latina e as Caraíbas totalizaram 237.791 mortes por 6.024.075 casos, às 11:00 de hoje. A Europa contava com 209.826 mortes (3.483.014 casos), os Estados Unidos e Canadá 177.502 mortes (5.435.435 casos), a Ásia 78.347 mortes (3.868.649 casos) e o Médio Oriente 31.780 mortes (1.307.456 casos).
Em África verificaram-se 25.081 mortes (1.098.312 casos) e na Oceânia 412 mortes (25.136 casos).
O balanço da AFP foi feito com base em dados recolhidos pelas delegações da agência junto de autoridades de Saúde e em informações da Organização Mundial de Saúde.
Devido a correções feitas pelas autoridades ou divulgação tardia de dados, os números do aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
África contabiliza 25.096 mortos devido à doença
O número total de mortes por covid-19 é hoje de 25.096 em África, continente com mais de um milhão de infetados pela doença, que afeta sobretudo as regiões Austral e do Norte, segundo os dados oficiais mais recentes.
O continente contabilizava hoje 25.096 mortes (mais 417 mortes nas últimas 24 horas) causadas pelo novo coronavírus, num universo de 1.096.951 de infetados (mais 10.402), tendo o número de pessoas declaradas como recuperadas da doença subido para 812.839, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que reúne os dados mais recentes dos relatórios oficiais dos 55 países-membros desta organização.
O maior número de casos e de mortos de covid-19 continua a registar-se na África Austral, com 612.275 infetados e 12.328 vítimas mortais.
Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 579.140 doentes infetados e 11.556 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 189.163 pessoas infetadas e 7.420 mortos e na África Ocidental o número de casos subiu para 145.773 e o de vítimas mortais para 2.190.
Na região da África Oriental, registam-se 98.774 casos e 2.164 mortos e na África Central são contabilizados hoje 50.966 casos de infeção e 994 óbitos.
O Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, contabilizando 96.220 infetados e 5.124 óbitos, seguindo-se a Argélia, que conta hoje com 38.108 casos e 1.338 vítimas mortais.
Entre os cinco países mais afetados, estão também a Nigéria, que regista 48.445 infetados e 973 óbitos, e o Sudão, com 12.115 casos e 786 vítimas mortais.
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de casos (tem hoje 3.136 casos e 33 mortos), seguindo-se Moçambique (2.708 casos e 19 mortos), Guiné-Bissau (2.117 casos e 33 mortos), Angola (1.852 infetados e 86 mortos) e São Tomé e Príncipe (885 casos e 15 mortos).
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 4.821 infetados e 83 óbitos, um número que se mantém constante há várias semanas.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África Subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
Venezuela regista sete mortes e mais de mil casos nas últimas 24 horas
A Venezuela registou, nas últimas 24 horas, sete mortes causadas pela covid-19 e 1.012 novos casos, anunciou a vice-Presidente, Delcy Rodríguez.
Desde março, as autoridades venezuelanas contabilizaram 266 óbitos e 31.381 infeções.
Pelo quarto dia consecutivo, a Venezuela registou mais de mil casos diários da doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), de acordo com dados oficiais.
Na quinta-feira, as autoridades registaram 1.281 casos, na quarta-feira 1.150, e na terça-feira 1.138 casos.
Dos casos registados na sexta-feira, 948 são locais e 64 importados, 59 da Colômbia, quatro do Peru e um do Equador, disse.
“Lamentavelmente devemos informar que sete pessoas morreram nas últimas 24 horas (…) são 266 mortos” ao todo, disse Rodríguez, numa comunicação na televisão estatal venezuelana.
Caracas voltou a ser a região do país com mais casos confirmados (221), seguindo-se os estados de Miranda (192), Zúlia (107), La Guaira (76), Anzoátegui (59), Arágua (57), Sucre (54), Bolívar (44), Carabobo (28).
Por outro lado, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse à televisão estatal que estão a ser aplicadas “cinco modalidades de tratamento” aos pacientes com covid-19, “segundo padrões mundiais, protocolos científicos e internacionais”, graças a alianças construídas com vários países amigos e cientistas.
“Temos mais de dez mil brigadas médicas e sanitárias a percorrer comunidades, paróquias, casa por casa, todos os dias”, sublinhou.
Maduro pediu aos venezuelanos que cumpram as medidas preventivas e explicou que 85% dos pacientes contagiados são assintomáticos e que 16% dos venezuelanos subestimam a covid-19 e pensam que não é grave.
“Temos tratamentos para atender todos os pacientes sintomáticos e assintomáticos”, disse.
O ministro da Saúde venezuelano, Carlos Alvarado, indicou que os doentes com sintomas ligeiros da covid-19 estão a receber Interferon e Azitromicina, enquanto os pacientes com sintomas mais acentuados são também medicados com esteroides e anti-inflamatórios como a dexametasona.
Os casos assintomáticos são tratados com aspirina e vitamina C.
Com 7.972 casos confirmados, o Distrito Capital venezuelano é a região do país com mais pacientes, seguindo-se os estados de Miranda (4.511), Zúlia (4.313), Apure (2.548), Bolívar (1.778), Táchira (1.680), La Guaira (1.516), Sucre (1.356).
As restantes regiões do país registam menos de mil casos confirmados.
As autoridades indicaram ainda que 21.580 doentes foram já consideradas recuperados.
A Venezuela está desde 13 de março em estado de alerta, o que permite ao executivo decretar “decisões drásticas” para combater a pandemia.
Os voos nacionais e internacionais foram restringidos até 12 de setembro e a população está impedida de circular entre os diferentes municípios do país.
Estados Unidos com 1.289 mortos e 60.444 casos nas últimas 24 horas
Os Estados Unidos registaram, nas últimas 24 horas, mais 1.289 mortes causadas pela covid-19, além de 60.444 novos casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.
A contagem desde o início da pandemia eleva-se para 5.304.682 infeções, além de 168.318 óbitos, segundo os números contabilizados pela universidade norte-americana, sediada em Baltimore (leste), até às 20:00 de sexta-feira (01:00 de hoje em Lisboa).
Nova Iorque continua a ser o estado com o número mais elevado de mortes (32.827), superior ao de países como França ou Espanha. Só na cidade de Nova Iorque morreram 23.615 pessoas.
Seguem-se Nova Jersey (15.903 mortes), Califórnia (11.073), Texas (10.054), Florida (9.139), e Massachusetts (8.804), Illinois (7.932), Pensilvânia (7.434) e Michigan (6.566).
Em termos de infeções, a Califórnia registou 607.637, desde o início da pandemia, seguida da Florida, com 563.277, do Texas, com 538.990, e de Nova Iorque, com 424.167.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos e mais casos de infeção confirmados.
Brasil regista 1.060 mortos e 50.644 novos casos em 24 horas
O Brasil contabilizou 1.060 mortos e 50.644 casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde, acrescentando que a taxa de letalidade da doença mantém-se em 3,3%.
No total, o país sul-americano, que conta com uma população estimada de 210 milhões de habitantes, soma 106.523 óbitos e 3.275.520 infetados desde o início da pandemia, registada oficialmente no país em 26 de fevereiro.
O executivo, liderado pelo Presidente Jair Bolsonaro, indicou que está a ser investigada a eventual relação de 3.370 óbitos com a covid-19.
Quanto ao número de doentes recuperados, o Brasil regista 2.384.302 casos de pacientes que conseguiram superar a doença causada pelo novo coronavírus, sendo que 784.695 infetados continuam sob acompanhamento médico.
O Brasil, segundo país mais afetado pela pandemia no mundo, tem agora uma incidência de 50,7 óbitos e 1.558,7 casos da doença por cada 100 mil habitantes.
O foco da pandemia no país é o estado de São Paulo (sudeste), que totaliza oficialmente 686.122 pessoas diagnosticadas e 26.613 vítimas mortais.
Seguem-se os estados da Bahia (nordeste), com 210.993 pacientes infetados com covid-19 e 4.271 mortos, o Ceará (nordeste), que concentra oficialmente 196.144 casos confirmados e 8.123 óbitos, e o Rio de Janeiro (sudeste), que tem hoje 189.891 cidadãos diagnosticados com o novo coronavírus e 14.507 vítimas mortais.
O governo do estado de São Paulo disse hoje começar a ver a luz ao fundo do túnel em relação a uma possível melhoria da pandemia naquela região, com a taxa de ocupação das unidades de cuidados intensivos dos hospitais a começar a diminuir, apresentando os menores índices desde que a covid-19 chegou ao país.
“Ainda estamos a observar e é cedo para nos anteciparmos, mas é uma grande possibilidade de luz no fim do túnel que estamos a ver nas próximas semanas”, afirmou hoje, em conferência de imprensa, o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn.
Por videoconferência, o governador de São Paulo, João Doria, que testou positivo para a covid-19 esta semana, reforçou a importância do isolamento social e das recomendações sanitárias para a manutenção da tendência de descida dos números da pandemia.
Angola aumenta para 86 óbitos e já é o PALOP com mais mortes
Angola registou 37 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 1.852, e mais três óbitos, tornando-se no país africano de língua oficial portuguesa (PALOP) com mais mortes devido à doença (86), foi hoje anunciado.
Os dados foram avançados pelo secretário de Estado da Saúde Pública, Franco Mufinda, durante o balanço epidemiológico diário, em Luanda.
Entre os novos casos, quatro foram diagnosticados em Cabinda, todos de transmissão local, seis no Soyo (Zaire), também de transmissão local, e os restantes são de Luanda. Os novos casos reportam-se a pessoas com idades entre os 22 e os 69 anos, sendo 29 do sexo masculino e oito do feminino.
Os óbitos foram de cidadãos angolanos, dois do sexo masculino, com 62 e 68 anos, e um do feminino, de 74 anos.
Outros 584 doentes já recuperaram e 1.182 estão em tratamento, dos quais três são considerados críticos e 26 graves, adiantou Franco Mufinda.
Os laboratórios angolanos processaram cerca de 171 amostras, num cumulativo de cerca de 49 mil colheitas.
O secretário de Estado destacou ainda que a partir de sábado passa a ser permitida quarentena e isolamento domiciliar, para quem tenha condições mínimas criadas.
O governante lembrou “o quão importante é realizar o teste de biologia molecular pré-embarque” dos passageiros que regressam a Angola, mas, sobretudo, a observação de algumas medidas e “cautela quanto à exposição”, pois “tudo pode acontecer”.
São Tomé e Príncipe regista três novos casos nas últimas 48 horas
São Tomé e Príncipe registou entre quinta-feira e hoje mais três novos casos de covid-19, elevando o número de infetados para 885, disse hoje a porta-voz do Ministério da Saúde, Isabel dos Santos.
De acordo com a ministra, estes três novos casos foram diagnosticados em 59 testes laboratoriais realizados nas últimas 48 horas.
Isabel dos Santos adiantou que 809 pessoas já recuperaram da doença, duas estão internadas no hospital de campanha e 59 estão em isolamento domiciliário.
O número de óbitos no país associados à doença mantém-se em 15 desde meados de março, mês em que as autoridades sanitárias anunciaram as primeiras infeções do novo coronavírus em São Tomé e Príncipe.
Casos diários aumentam novamente em França, mas hospitalizações diminuem
O número de infeções por covid-19 em França subiu hoje novamente, com 2.846 contágios, depois dos de 2.669 de quinta-feira, 2.524 de quarta-feira e 1.397 na terça-feira, mas ao mesmo tempo, as hospitalizações continuam lentamente a descer.
A Direção Geral da Saúde (DGS) indicou em comunicado que, para além dos dados diários – os mais elevados desde maio – na última semana houve também um aumento de infeções, que totalizam 12.947.
Outro dado que ilustra o agravamento da situação epidémica é o índice de positivos, que sobe um décimo em relação ao divulgado na quinta-feira pela DGS, para situar-se em 2,4% no total de exames realizados entre 05 e 11 de agosto.
Desde que começaram os registos em fevereiro, foram contabilizadas 212.211 pessoas contaminadas pelo novo coronavírus em França.
As autoridades de saúde identificaram 27 focos nas últimas 24 horas, com um total de 241 ativos.
Apesar de tudo, o número de pessoas hospitalizadas continua a diminuir: manteve-se em 4.828, comparado com os 4.861 de quinta-feira, 4.891 na quarta-feira e 5.012 de terça-feira. A razão é que os novos internamentos (173 no último dia) são mais do que os compensados pelas altas hospitalares.
O mesmo acontece com pacientes que estão nas Unidades de Cuidados Intensivos, que são agora 367, menos sete do que na quinta-feira, embora tenham entrado 20 pessoas nessas unidades nas últimas 24 horas.
A DGS registou ainda 19 mortes por covid-19 desde quinta-feira, mas esse número incluiu apenas as ocorridas em hospitais, já que os números das residências não se contabilizam diariamente. Desde o começo da pandemia, morreram 30.406 pessoas em França.
Madeira com mais um caso positivo
A Madeira regista mais um infetado pelo novo coronavírus, elevando para 130 o total de casos notificados na região, dos quais 100 estão recuperados, anunciou hoje o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).
“Nas últimas 24 horas, há um novo caso positivo a reportar, pelo que a região apresenta agora um total cumulativo de 130 casos confirmados da covid-19”, indica o boletim epidemiológico do IASAÚDE, acrescentando que há “a reportar a identificação de mais uma situação que se encontra em estudo pelas autoridades de saúde”.
Trata-se, segundo aquela entidade, de um viajante identificado na operação de rastreio em curso no aeroporto da Madeira, que foi submetido a análises laboratoriais no local, estando a investigação epidemiológica em curso.
Neste sentido, a região contabiliza até à data 100 casos recuperados e 30 casos ativos.
“Os 30 casos ativos consistem em 27 casos importados identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira e três casos de transmissão local”, acrescenta.
Relativamente ao isolamento dos casos positivos, 25 pessoas cumprem isolamento numa unidade hoteleira dedicada, dois no domicílio respetivo, dois encontram-se hospitalizadas numa Unidade de Internamento Polivalente dedicada à covid-19 e um permanece em Unidade de Cuidados Intensivos.
Até à data, foram contabilizadas na Região Autónoma da Madeira 1.589 notificações de casos suspeitos da covi-19, das quais 1.459 não se confirmaram.
Atualmente, 19.176 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, com recurso à aplicação ‘MadeiraSafeToDiscover’, das quais 7.946 estão em vigilância ativa.
Até ao fim de quinta-feira, no laboratório de Patologia Clínica do Serviço Regional de Saúde foram processadas 58.311 amostras para teste de PCR.
No contexto da operação de rastreio de viajantes nos portos e aeroportos da Madeira e do Porto Santo, há a reportar um total cumulativo de 28.406 colheitas para teste à covid-19 realizadas até às 17:00 de ontem.
Mais 63 infetados em Cabo Verde em 24 horas
Cabo Verde registou mais 63 novos infetados com o novo coronavírus no arquipélago nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado desde 19 de março a 3.136 casos da doença, segundo o Ministério da Saúde.
Em comunicado, o ministério refere que os laboratórios de virologia processaram desde quinta-feira 341 amostras, das quais 27 deram resultado positivo para o novo coronavírus no concelho da Praia, capital do país.
Ainda na ilha de Santiago foram registados casos positivos de covid-19 nos concelhos de Ribeira Grande (09), São Domingos (03), Tarrafal (03), Santa Catarina (01) e São Salvador do Mundo (01).
Na ilha do Sal, outro dos focos da doença em Cabo Verde, foram confirmados mais 19 casos positivos para covid-19 desde quinta-feira.
Além dos 63 novos casos de covid-19 confirmados, as autoridades de saúde deram 22 doentes como recuperados nas últimas 24 horas no arquipélago.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 3.136 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com covid-19, com 33 óbitos desde então.
Desse total, 847 casos permanecem ativos, 2.254 foram dados como recuperados e dois transferidos para os países de origem, segundo os dados do Ministério da Saúde.
Itália regista novo aumento de infeções com mais 574 casos em 24 horas
A Itália registou ontem um novo aumento no número de infeções por covid-19, contabilizando 574 novos casos nas últimas 24 horas, mais 51 do que na quinta-feira, o que levou o país a adotar novas restrições.
A doença também provocou hoje mais três mortos, metade do número verificado na quinta-feira, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde italiano.
No total, a Itália regista 252.809 pessoas infetadas com o coronavírus que provoca a covid-19 desde o início da pandemia, em fevereiro, somando 35.234 mortes.
A maioria dos novos casos foi detetada em Veneto, região norte cuja capital é Veneza, onde se verificaram 127 novos infetados, e na Lombardia, a região mais atingida pelo vírus, que apresentou 97 novos casos.
Mais de 200.000 pessoas foram consideradas curadas em Itália desde o início da pandemia, estando atualmente 771 hospitalizadas, das quais 56 nos cuidados intensivos.
Muitas das novas infeções em Itália foram identificadas como casos importados, pelo que as autoridades de saúde estão a vigiar todas as pessoas que chegam de países considerados de risco, como Espanha, Malta, Grécia e Croácia.
O Ministério da Saúde italiano decretou na quarta-feira que quem venha desses quatro países passa a ter a obrigação de realizar exames no prazo de 48 horas após a entrada em território nacional ou apresentar um resultado negativo de um teste feito nas 72 horas anteriores.
Os aeroportos de Fiumicino e Ciampino, em Roma, já instalaram várias cabines que poderão ser utilizadas “em breve” para a realização dos testes obrigatórios do novo coronavírus.
Alguns passageiros que chegaram aos principais aeroportos italianos na quinta-feira e hoje receberam um folheto que explica para que centros de saúde devem telefonar e onde se devem dirigir para realizar o teste à covid-19 e avisa que a polícia recolheu os seus dados.
Em Roma, um dos ‘drive in’ de um hospital (onde estes exames são realizados sem que as pessoas saiam dos seus carros) apresentava hoje uma espera de mais de quatro horas.
Por outro lado, algumas regiões italianas, como Emilia-Romagna e Veneto, aprovaram hoje restrições a discotecas e bares, reduzindo em 50% o número de pessoas permitido neste tipo de instalações.
Além disso, será obrigatório o uso permanente de máscara nas discotecas e bares, inclusive para dançar, coisa que só será permitida em pistas ao ar livre.
Moçambique regista 70 novas infeções e eleva total para 2.708
Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais 70 infeções pelo novo coronavírus, elevando o total de casos para 2.708, mantendo-se com 19 óbitos, anunciou o Ministério da Saúde.
“Todos os novos casos positivos hoje reportados são de indivíduos de nacionalidade moçambicana, sendo 67 casos de transmissão local e três casos importados”, lê-se numa nota do ministério.
Os novos casos estão nas províncias de Cabo Delgado (03), Nampula (04), Zambézia (01), Manica (01), Sofala (05), Gaza (04), Maputo (18) e Cidade Maputo (34).
“Os casos reportados hoje encontram-se em isolamento domiciliar, estando, neste momento, a decorrer a identificação dos respetivos contactos”, acrescenta o documento.
Dos casos já registados em Moçambique, 2.516 são de transmissão local e 192 são importados, enquanto 1.075 (39%) pessoas são dadas como recuperadas e ocorreram 19 óbitos.
As autoridades de saúde indicam ainda que há 15 pessoas internadas e que “padecem de patologias diversas associadas à covid-19”.
Dos casos ativos em Moçambique, a cidade de Maputo, capital do país, regista o maior número, com 575 infeções, seguido de Maputo província, com 357 casos, ambas no sul de Moçambique.
Desde o anúncio do primeiro caso de covid-19 em Moçambique, em 22 de março, o país realizou 75.430 testes de casos suspeitos, tendo rastreado mais de 1,7 milhões de pessoas.
Foram colocadas em quarentena domiciliária 27.389 pessoas suspeitas de covid-19 e 3.798 continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.
Espanha com quase 3.000 novos casos, Alemanha declara-a país de risco
O Ministério da Saúde espanhol registou nas últimas 24 horas 2.987 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, no dia em que a Alemanha classificou Espanha como país de risco no âmbito da pandemia de covid-19.
Os números hoje anunciados pelo Ministério da Saúde em Madrid são superiores aos de quinta-feira, que já representavam um recorde desde o final de maio, e elevam o número total de casos no país para 342.813.
O número de mortos nos últimos sete dias é de 62, a maior parte nas comunidades autónomas de Madrid (23) e Aragão (12).
O recrudescimento da covid-19 em Espanha levou hoje a Alemanha a colocar todo o país, exceto as ilhas Canárias, na categoria de país de risco.
O anúncio do Ministério da Saúde alemão abrange a ilha de Maiorca, destino de férias favorito dos alemães, e implica que os turistas que regressem dos territórios abrangidos terão de se submeter a um teste ao novo coronavírus e aguardar o resultado em quarentena.
Já hoje o Governo espanhol e as autoridades regionais do país acordaram, por unanimidade, o encerramento de discotecas, bares e salões de baile, como medida de contenção contra a pandemia de covid-19.
As autoridades aprovaram também a proibição de fumar ao “ar livre como, por exemplo, em esplanadas” e sempre que não seja possível manter a distância de segurança de dois metros entre as pessoas, medida que já está em vigor em duas das 17 regiões autónomas espanholas.
Os restaurantes deverão fechar à 01:00 e não poderão admitir clientes após a meia-noite.
Espanha é um dos países mais afetados no mundo pela pandemia, com um total de 337.334 infetados registados oficialmente.
Com 47 milhões de habitantes, o país conta até hoje mais de 28.000 mortes por covid-19, o que equivale a 110 casos em cada 100.000 habitantes, uma taxa de incidência bastante mais elevada do que as dos restantes países da Europa ocidental.
Reino Unido regista mais 11 mortes e quarto dia consecutivo com mais de mil infeções
O Reino Unido registou mais 11 mortos e 1.441 infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, anunciou o Ministério da Saúde britânico, que manteve restrições sobre a área metropolitana de Manchester e parte do norte de Inglaterra.
O balanço oficial acumulado de mortes de pessoas que testaram positivo passou assim para 41.358 óbitos, e o número de infeções diagnosticadas desde o início da pandemia de covid-19 é de 316.367 casos.
Na quinta-feira tinham sido registadas 18 mortes e 1.129 infeções, sendo hoje o quarto dia consecutivo em que foram identificados mais de mil casos de contágio no Reino Unido.
De acordo com as autoridades, a taxa de transmissibilidade em Inglaterra é atualmente de entre 0,8 e 1 e os dados indicam um aumento contínuo ou uma ausência de redução dos casos em algumas regiões com surtos, pelo que manteve restrições atualmente em vigor.
Além da área de Manchester, são afetadas várias cidades e localidades dos condados de Lancashire e West Yorkshire, como Blackburn, Burnley, Bradford ou Calderdale.
A cidade de Leicester, onde foi decretado um confinamento no início de julho devido a um surto de coronavírus, também continua sob restrições, embora bares e restaurantes e outro tipo de negócios não essenciais e espaços de entretenimento tenham entretanto sido autorizados a funcionar.
Assim, pessoas pertencentes a agregados familiares diferentes continuam sem se poder encontrar dentro de casa e em jardins privados e só podem encontrar-se em locais públicos ao ar livre grupos de até seis pessoas.
As restrições atuais permitem que as pessoas se encontrem em grupos de até seis indivíduos ou duas famílias em locais públicos ao ar livre.
Infrações a estas medidas ou ajuntamentos com mais de 30 pessoas podem ser penalizados com multas de até 3.200 libras (3.600 euros).
Esta decisão determina que as áreas afetadas possam beneficiar do levantamento de mais setores da economia previsto para sábado em Inglaterra, onde vai ser permitida a reabertura de espaços de bowling e de patinagem e a realização de casamentos com até 30 pessoas.
O governo britânico vai autorizou a realização de eventos em teatros e salas de concertos, desde que respeitado o distanciamento social, e pilotos com público em competições desportivas com vista a permitir à reabertura de grandes salas e estádios em outubro.