Portugal regista hoje mais uma morte e mais 132 casos confirmados de covid-19 em relação a domingo, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), hoje divulgado.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, que iniciou hoje um novo modelo de divulgação dos dados, desde o início da pandemia até hoje registaram-se 54.234 casos de infeção confirmados e 1.779 mortes.
A região de Lisboa e Vale do Tejo regista a única morte ocorrida nas últimas 24 horas e mais 66 casos de infeção do que no domingo, com um total de 27.997 casos confirmados.
Portugal regista hoje 39.800 casos recuperados, mais 103 do que no domingo.
Nas últimas 24 horas o número de doentes internados em cuidados intensivos manteve-se inalterado nos 37 e o total de doentes internados nos hospitais subiu dos 325 para os 336 (mais 11).
Na região norte estão confirmados 19.514 casos de covid-19 desde o início da pandemia, 41 dos quais nas últimas 24 horas; a região centro contabiliza 4.591 casos confirmados (mais seis); o Alentejo regista 836 casos confirmados (mais 13), e o Algarve 980 casos (mais cinco).
Na região autónoma da Madeira contam-se 130 casos confirmados desde o início da pandemia (sem variação nas últimas 24 horas) e nenhum óbito; já nos Açores foi registado mais um caso (186) e mantêm-se as 15 mortes.
Sobre os casos por concelho, a DGS recorda que apenas é atualizada às segundas-feiras e adianta que se refere ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho.
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Casos ativos voltam a descer no Algarve
Ao que o POSTAL apurou, o total de casos confirmados até domingo elevava-se a 962 (DGS apresenta hoje 980), com 19 falecimentos a lamentar.
À data de domingo, dia 16, a região do Algarve apresentava 212 casos ativos de doentes com Covid-19, número que tem tido tendência a descer, e 731 que já se encontram recuperados.
Até domingo, os três concelhos com mais casos ativos representavam cerca de 63% da totalidade dos casos ainda infetados: Loulé com com 56, Albufeira com 43 e Faro com 35.
Já com menos de 10 casos ativos, existem já 7 concelhos: Castro Marim e São Brás de Alportel com nenhum caso ativo, Aljezur, Lagoa e Vila Real de Santo António com apenas 1 caso ativo, Monchique com 3, Olhão com 8 e Tavira com 9.
Estes dados baseiam-se nas informações da Entidade Regional de Saúde do Algarve e das autarquias algarvias, dados nem sempre coincidentes com os da DGS, que passou a atualizar os casos por concelho semanalmente.
A última atualização semanal às 23:59, de 13 de agosto, referente aos números do Algarve divulgada pela Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) de Faro e que refere 948 casos Covid-19 confirmados, dos quais 229 estavam ativos.
– VER QUADRO SUPERIOR E MAPA INFERIOR
O comunicado da CDPC refere que com o apoio de uma unidade hoteleira e da Câmara Municipal de Portimão, foi constituída uma ZAP Regional, diferenciada, com o objetivo de acolher doentes infetados com COVID que tiveram alta hospitalar, mas não têm condições para ficar nas suas residências.
Também estão em curso visitas de acompanhamento do cumprimento das orientações de caráter preventivo aos Estabelecimentos de apoio residencial, social ou unidade de internamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI). Estas visitas, realizadas por técnicos da saúde, segurança social e proteção civil, tem um caráter preventivo e pedagógico, pretendendo apoiar as Instituições na implementação das medidas adequadas que visem dirimir o risco de infeção por COVID-19.
Até esta sexta-feira, foram realizadas 50 visitas de acompanhamento, em 13 municípios: Albufeira (4), Alcoutim (3), Aljezur (1), Castro Marim (1), Faro (6), Loulé (8), Monchique (2), Olhão (3), Portimão (8), São Brás (2), Tavira (8), Bila do Bispo (2) e Vila Real de Santo António (2).
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Quanto aos óbitos registados, o norte mantém-se como a região com o total de mortes mais elevado, com 840 registos, o centro tem 253 mortes, a região de Lisboa e Vale do Tejo tem 632, o Alentejo 22 e o Algarve 17 mortos.
Portugal continua sem registo de mortes abaixo dos 20 anos e a faixa etária acima dos 80 anos continua a ser a mais atingida pela mortalidade por covid-19.
Quanto a casos confirmados, distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.
O boletim da DGS deixou de fornecer números exatos sobre a distribuição demográfica de casos, mas, segundo o gráfico apresentado, as faixas etárias entre 30 e 39 anos e os 40 e os 49 anos continuam a ser as mais afetadas. Nos 132 novos casos registados nas últimas 24 horas, 72 são homens e 60 são mulheres.
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 896 são homens e 883 são mulheres.
Por faixas etárias, o gráfico mostra que o maior número de óbitos se concentra nas pessoas com mais de 80 anos, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos, entre 60 e 69 anos e entre 50 e 59 anos.
As autoridades de saúde têm sob vigilância 35.568 pessoas (menos 174 do que na véspera).
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Governo francês envia polícia de choque para impor máscara em Marselha
O Governo francês enviou hoje 130 polícias de choque para a região de Marselha para impor a obrigação de usar máscara contra a covid-19 e tentar impedir o aumento de pessoas infetadas, anunciou o porta-voz do Governo.
A decisão foi tomada depois de se terem registado vários incidentes de violência com pessoas que se recusaram a usar máscara, numa altura em que várias cidades do país, incluindo Paris, decidiram aumentar as regras de proteção ao ar livre contra o coronavírus que provoca a doença covid-19.
As infeções têm crescido em França nos últimos dias, com 3.015 novos casos no domingo, um dos maiores valores diários desde que o país suspendeu, em maio, o confinamento de dois meses.
No total, a covid-19 já provocou a morte de mais de 30.400 pessoas em França, um dos maiores índices de mortalidade no mundo.
No mundo, a pandemia causou pelo menos 770.429 mortos e infetou mais de 21,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (170.052) e também com mais casos de infeção confirmados (mais de 5,4 milhões).
Seguem-se Brasil (107.852 mortos, mais de 3,3 milhões de casos), México (56.757, mais de 522 mil infetados), Índia (50.921, mais de 2,6 milhões infetados) e Reino Unido (41.366 mortos, mais de 318 mil casos).
A Rússia, com 15.707 mortos, é o quarto país do mundo em número de infetados, depois de EUA, Brasil e Índia, com mais de 925 mil casos, seguindo-se a África do Sul, com mais de 587 mil casos e 11.839 mortos.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (41.366 mortos, mais de 318 mil casos), seguindo-se Itália (35.396 mortos, mais de 253 mil casos), França (30.410 mortos, mais de 331 mil casos) e Espanha (28.617 mortos, mais de 342 mil casos).
Portugal contabiliza 1.778 mortos em 54.102 casos de infeção.
Rússia produz mais de 15 mil doses da vacina contra o novo coronavírus
A produção do primeiro lote da vacina russa Sputnik V, criada pela Rússia contra a covid-19, ultrapassou as 15 mil doses, declarou hoje a assessoria de imprensa da farmacêutica Binnopharm.
Na última sexta-feira foi anunciado o início da produção em série da vacina, sem ser especificada a quantidade, mas hoje a empresa revelou que “o primeiro lote industrial da vacina foi de 15.500 doses”, segundo a agência de notícias russa TASS.
No domingo, a Rússia anunciou que a campanha de vacinação em massa contra a covid-19 começará dentro de um mês.
O diretor do Centro de Microbiologia e Epidemiologia Gamaleya, Alexandr Ginzburg, que desenvolveu a primeira vacina registada no país contra a doença, indicou que nos próximos sete ou dez dias começarão os estudos pós-registo.
Guinzburg destacou que os estudos vão durar entre quatro e seis meses, mas que isso não será obstáculo para o início da vacinação em massa da população, que, como declararam as autoridades do país, será voluntária.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu com cautela a notícia de que a Rússia havia registado a primeira vacina do mundo contra a covid-19, lembrando que esta, como as demais, deve seguir os procedimentos de pré-qualificação e revisão estabelecidos pela agência.
A vacina russa não estava entre as seis que a OMS referiu, na semana passada, como sendo as mais avançadas.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira que a Rússia “saltou alguns testes” ao desenvolver a vacina e garantiu que o seu país não fará o mesmo.
O diretor dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, Francis Collins, chegou a dizer que a decisão dos investigadores da vacina russa de pular etapas – “partes fundamentais” no processo de aprovação – era comparado a uma “roleta russa”.
Alemanha regista 561 novos casos e afasta novo relaxamento de medidas de contenção
A Alemanha identificou 561 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um número inferior aos registados na semana passada, mas descarta, para já, novo relaxamento das medidas de contenção.
De acordo com informações avançadas pela Agência de Imprensa da Alemanha (DPA), Angela Merkel terá classificado o aumento dos casos no país como preocupante, mas ainda controlável. A chanceler terá dito também hoje, na primeira reunião da União Democrata-Cristã (CDU) depois das férias, que um novo aligeirar das medidas de contenção não é, para já, uma hipótese válida.
Na próxima semana, avança a DPA, deverá ocorrer uma reunião sobre a pandemia de covid-19 entre a chanceler e os líderes das dezasseis regiões da Alemanha.
Na Baixa Saxónia, o primeiro-ministro, Stephan Weil, sublinhou que devido à “situação instável” neste estado federado, a próxima etapa de novas medidas, que incluem a realização de congressos e exposições, será adiada “pelo menos” até ao dia 14 de setembro.
A Alemanha registou, desde o início da pandemia de covid-19, um total de 224.014 casos, entre os quais 202.100 já foram considerados curados.
Houve, nas últimas 24 horas, mais uma vítima mortal para um total de 9.232. No entanto, o estado federado do Sarre não divulgou qualquer contabilização desde o dia anterior.
O país voltou a superar, na semana passada, os mil novos casos diários, números atingidos pela última vez em maio. O governo já manifestou preocupação e reiterou o apelo à utilização de máscaras de proteção e à conservação da distância de segurança.
Pelo menos 770 mil mortos e mais de 21 milhões de infetados em todo o mundo
A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 770.429 pessoas e infetou mais de 21 milhões em todo o mundo, desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, baseado em dados oficiais.
De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, até às 11:00 de hoje, de Lisboa, já morreram pelo menos 770.429 pessoas e há mais de 21.719.870 casos infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.
Pelo menos 13.399.500 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.
A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 170.052 e 5.404.115, respetivamente. Pelo menos 1.833.067 pessoas foram declaradas curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 107.852 mortes e 3.340.197 casos, México com 56.757 mortes (522.162 casos), Índia com 50.921 mortes (2.647.663 casos) e Reino Unido Unidos com 41.366 mortes (318.484 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente 84.849 casos (22 novos entre domingo e hoje), incluindo 4.634 mortes e 79.603 recuperações.
A Europa totalizou hoje 210.592 mortes (3.526.872 casos), a América Latina e as Caraíbas 241.679 mortes (6.176.016 casos), Estados Unidos e Canadá 179.115 mortes (5.526.154 casos), Ásia 80.568 mortes (4.013.085 casos), Médio Oriente 32.393 mortes (1.331.036 casos), África 25.628 mortes (1.120.910 casos) e Oceânia 454 mortes (25.798 casos).
A AFP avisa que, devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, os valores de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.
Líbano enfrenta aumento de casos de infeção pelo vírus após explosão no porto
As autoridades médicas libanesas pediram hoje um confinamento de duas semanas para conter a pandemia de covid-19 no país, que enfrenta um aumento dos casos do novo coronavírus após a explosão no porto de Beirute no dia 04.
O ministro da Saúde libanês, Hamad Hassan, alertou que o número real de casos de covid-19 no país pode ser muito maior do que o anunciado.
Após uma reunião hoje com autoridades médicas, que exigiram outro confinamento de duas semanas, o ministro pediu a todos que usassem máscara, dizendo que o vírus agora se espalhou por todas cidades e quase todas as localidades do Líbano.
“É uma questão de vida ou morte”, disse Hassan, acrescentando que em breve os hospitais públicos e privados podem não ser capazes de receber mais pacientes.
O ministro pediu a todos os emigrantes ou estrangeiros que viajem para o Líbano que não deixem os seus hotéis até que sejam testados. As pessoas que viajarem para o Líbano deverão fazer o teste antes e depois chegarem ao país.
Hassan também pediu hospitais de campanha e disse que alguns hospitais públicos tratarão exclusivamente de pacientes com vírus.
Já era esperado que o número de infetados pelo novo coronavírus aumentasse após a explosão de quase 3.000 toneladas de nitrato de amónio armazenados no porto de Beirute, que ocorreu em 04 de agosto, e deixou cerca de 180 mortos e mais de 6.000 feridos.
A explosão atingiu vários hospitais da cidade e provocou graves danos em dois que tinham um papel fundamental no tratamento dos casos de covid-19.
Antes deste aumento repentino, as autoridades médicas alertaram sobre os perigos de aglomerações nos hospitais após a explosão, em funerais ou de pessoas que verificavam os escombros dos edifícios.
Protestos e manifestações também eclodiram após a explosão, com os libaneses a expressarem a sua raiva contra a classe dominante e a má administração de décadas no país.
Inicialmente, medidas rígidas mantiveram o número de casos sob controlo no Líbano, mas as infeções aumentaram depois de o confinamento e o recolher obrigatório serem suspensos e de o único aeroporto internacional do país ter reaberto no início de julho.
No domingo, o Líbano registou 439 novos casos de vírus e seis mortes. As novas infeções elevaram para 8.881 o número total de casos no país, de cinco milhões de habitantes, onde a covid-19 já matou 103 pessoas.
A agência da ONU para refugiados palestinianos (UNRWA) anunciou que quatro palestinianos morreram do vírus no fim de semana, dobrando para oito o número de mortos até agora nos campos de refugiados.
Mais 281 mortos em África elevam total para 25.618 devido à doença
O número de mortes por covid-19 em África é hoje de 25.618, mais 281 desde domingo, num universo de 1.118.814 infetados no continente, cujas regiões Austral e do Norte são as mais afetadas, segundo dados oficiais.
O número de mortes causadas pelo vírus SARS-CoV-2 no continente africano nas últimas 24 horas foi de 281 e houve mais 9.977 infetados, tendo mais 10.648 sido declaradas como recuperadas, subindo o total para 834.262, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que reúne os dados mais recentes dos relatórios oficiais dos 55 países-membros desta organização.
O maior número de casos e de mortos de covid-19 continua a registar-se na África Austral, com 621.935 infetados e 12.637 vítimas mortais.
Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 587.345 doentes infetados e 11.839 mortos.
O norte de África, a segunda zona mais afetada pela pandemia, tem agora 194.518 pessoas infetadas e 7.533 mortos e na África Ocidental o número de casos subiu para 147.935 e o de vítimas mortais para 2.217.
Na região da África Oriental, o número de casos de covid-19 é hoje de 102.859 e 2.228 mortos e na África Central são contabilizados hoje 51.577 casos de infeção e 1.003 óbitos.
O Egito é o segundo país com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, contabilizando 96.475 infetados e 5.160 óbitos, seguindo-se a Argélia, que conta hoje com 39.027 casos e 1.357 vítimas mortais.
Entre os cinco países mais afetados, estão também a Nigéria, que regista 49.068 infetados e 975 óbitos, e o Sudão, com 12.314 casos e 798 vítimas mortais.
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de casos (tem hoje 3.179 casos e 35 mortos), seguindo-se Moçambique (2.855 casos e 19 mortos), Guiné-Bissau (2.117 casos e 33 mortos), Angola (1.906 infetados e 88 mortos) e São Tomé e Príncipe (885 casos e 15 mortos).
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 4.821 infetados e 83 óbitos, um número que se mantém constante há várias semanas.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro e a Nigéria foi o primeiro país da África Subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
Índia ultrapassa 50 mil mortos desde o início da pandemia
A Índia ultrapassou hoje as 50 mil mortes provocadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, depois de mais 900 óbitos registados nas últimas 24 horas, segundo dados oficiais do Ministério da Saúde indiano.
O país é o quarto do mundo com o maior número de mortos (50.921), atrás dos Estados Unidos (169.841), Brasil (107.852) e México (56.757).
Desde o início da pandemia, a Índia contabilizou ainda 2.589.682 casos confirmados de covid-19, segundo dados divulgados hoje pela Universidade Johns Hopkins.
México com 4.448 casos e 214 mortes
O México registou 4.448 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um dos valores mais baixos nas últimas semanas, segundo as autoridades de Saúde mexicanas, além de 214 mortes.
“Temos três semanas em que temos uma diminuição do número de casos diários. Imaginámos que os meios de comunicação social, que durante muitas semanas estiveram entusiasmados em dizer ‘números recorde de casos’, talvez hoje estejam entusiasmados em dizer ‘números recorde de diminuição'”, afirmou Hugo López-Gatell, subsecretário para a Prevenção e Promoção da Saúde, citado pela agência de notícias espanhola Efe.
Segundo as autoridades sanitárias mexicanas, o último balanço aponta para uma tendência de redução de novas infeções desde o início do mês, após um recorde diário de 9.556 casos registado em 01 de Agosto.
Desde o início da pandemia, o país contabilizou 522.162 casos de covid-19 e 56.757 óbitos.
O México é o terceiro país do mundo com mais mortes provocadas pelo novo coronavírus, depois dos Estados Unidos (EUA) e Brasil, e o sétimo com mais casos confirmados, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.
Estados Unidos com 528 mortos e 43.321 novos casos
Os Estados Unidos registaram nas últimas 24 horas mais 528 mortes causadas pela covid-19 e 43.321 novos casos de infeção, segundo dados divulgados ontem pela Universidade Johns Hopkins.
De acordo com o balanço mais recente daquela instituição, o país regista desde o início da pandemia do novo coronavírus 169.841 mortos e 5.388.931 infetados.
Nova Iorque continua a ser o Etsado em que se registam mais mortos, com 32.840, sendo a maioria na cidade que dá nome ao estado, onde já morreram 23.628 pessoas.
Em termos de mortes, segue-se o estado vizinho de Nova Jérsia, com 15.912, a Califórnia, onde morreram 11.231 pessoas, o Texas, que regista 10.271 mortes, e a Florida, com 9.452.
Já em relação ao número de contágios, a Califórnia soma 620.271, a Florida conta 573.416, o Texas regista 546.986 e Nova Iorque é agora o quarto estado mais afetado, com 425.508 casos.
O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde (IHME, na sigla em inglês) e a Universidade de Washington calculam que, na altura das eleições presidenciais, que se realizam em 03 de novembro, os Estados Unidos já tenham ultrapassado as 250.000 mortes e que esse valor ascenda aos 295.000 no início de dezembro.
Brasil regista 620 mortos e 23.101 infetados
O Brasil registou 620 mortos e 23.101 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 107.852 óbitos e 3.340.197 casos confirmados desde o início da pandemia, informou ontem o executivo.
Os dados constam do último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro, que indicou que a taxa de letalidade da doença no país mantém-se em 3,2%, quando se investiga a eventual relação de 3.468 mortes com a covid-19.
O Brasil, segundo país com maior número de mortos e infetados pelo novo coronavírus, apenas atrás dos Estados Unidos da América, ocupa também a segunda posição na lista de nações com maior número de recuperados, num total de 2.432.456 pacientes que conseguiram superar a doença.
Atualmente, 799.889 infetados continuam sob acompanhamento médico.
O foco da pandemia é o estado de São Paulo (sudeste), que totaliza 699.493 casos de infeção e 26.852 mortos, e que começa a registar uma tendência de estabilização em ambos os índices.
Na lista de estados mais afetados seguem-se a Bahia (nordeste), com 216.030 pessoas diagnosticadas e 4.406 óbitos, o Ceará (nordeste), que soma 197.619 infetados e 8.133 vítimas mortais, e o Rio de Janeiro (sudeste), que tem hoje 194.279 casos confirmados de covid-19 e 14.562 mortes.
A covid-19 já atingiu 98,7% dos municípios brasileiros, com a região norte do país a ser a primeira a registar 100% do seu território com casos da doença, segundo um levantamento feito pelo canal televisivo GloboNews.
A primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, informou hoje, através das suas redes sociais, que recuperou da covid-19, doença que o seu marido, o Presidente Jair Bolsonaro também contraiu e da qual já se curou.
“Exame negativo. Obrigado pelas orações e por todas as manifestações de carinho”, escreveu a mulher do chefe de Estado, partilhando uma imagem do teste negativo que atestou a sua recuperação da doença, contraída no final de julho.
Cerca de 2.500 pessoas protestam em Madrid contra uso de máscara
Cerca de 2.500 pessoas protestaram ontem na Praça de Colón, em Madrid, contra o uso obrigatório de máscaras e outras medidas de combate à pandemia impostas pelo Governo espanhol, segundo a estimativa avançada pela polícia à agência EFE.
Para os manifestantes que se reuniram hoje na emblemática praça madrilena, as medidas impostas pelo executivo espanhol atentam “contra os direitos humanos”, já que “as pessoas saudáveis não deveriam usar máscara”, um ato que consideram “uma autêntica tortura”, cita a agência espanhola.
As críticas atingem as mais altas autoridades, como a Organização Mundial de Saúde, que acusam de ter criado “uma falsa pandemia”.
De acordo com os dados que a polícia espanhola avançou à EFE, a manifestação convocada através das redes sociais terá agregado “entre 2.500 e 3.000” pessoas, sendo que muitas delas não usaram máscara.
Mais 16 infetados e um morto
Cabo Verde registou mais 16 novos infetados com covid-19 e um morto nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado desde 19 de março a 3.179 casos da doença, revelou ontem o Ministério da Saúde.
Em comunicado, aquele ministério refere que os laboratórios de virologia processaram desde sábado 310 amostras, das quais 14 deram resultado positivo para o novo coronavírus no concelho da Praia, capital do país.
Ainda na ilha de Santiago, foram registados casos positivos de covid-19 nos concelhos de Santa Cruz (1) e São Domingos (1).
Além dos 16 novos casos de covid-19, as autoridades de saúde confirmaram o 35.º óbito no arquipélago associado à doença, registado na Praia, mas deram também conta de 15 pessoas como recuperadas nas últimas 24 horas no arquipélago.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 3.179 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com covid-19.
Desse total, 825 casos permanecem ativos, 2.317 foram dados como recuperados e dois transferidos para os países de origem, segundo os dados do Ministério da Saúde.
Angola com mais 27 casos e dois mortos
Angola regista mais 27 casos de infeção por covid-19 e mais dois mortos, o que eleva o número de infetados para 1.906 e o de óbitos para 88, anunciaram hoje as autoridades de saúde.
Os dados foram avançados pelo secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, durante o balanço epidemiológico diário em Luanda.
Os novos casos são da província de Luanda, 21 de sexo masculino e seis do sexo feminino, com idades entre 14 e 86 anos.
Os dois óbitos são relativos a duas cidadãs angolanas, com 56 e 76 anos.
Foram processadas 29 amostras, num acumulado de 49.385.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 766 mil mortos e infetou mais de 21,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Em África, há 25.337 mortos confirmados em mais de 1,1 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Angola lidera em número de mortos e a Guiné Equatorial em número de casos. Angola regista 88 mortos e 1.906 casos e a Guiné Equatorial 83 mortos e 4.821 casos. Seguem-se Cabo Verde (34 mortos e 3.163 casos), Guiné-Bissau (33 mortos e 2.117 casos), Moçambique (19 mortos e 2.855 casos) e São Tomé e Príncipe (15 mortos e 885 casos).